O bom filho à casa torna. O ditado popular, pode ser utilizado, na próxima janela eleitoral, pelo deputado federal Bacelar (PV), com uma possível filiação ao Podemos. Casa de Bacelar por algum período, o parlamentar que, inclusive, foi presidente da legenda na Bahia, teve que deixar a legenda por conta da orientação na disputa ao governo do estado, já que o partido apoio a candidatura de ACM Neto (União), em 2022.
A apuração do Bahia Notícias com interlocutores do PV e do Podemos indicou que o deputado federal já teria externado aos mais próximos o desejo de retornar, porém a ação ainda depende de uma conta mais ”fina” com relação a eleição de 2026. Atualmente, a legenda possui apenas o deputado federal Raimundo da Pesca como filiado e um ”reforço” na chapa para a reeleição deveria ser feito.
O comando da legenda está “repartido”, sendo feito pelo deputado federal e pelo antigo presidente do PSC no estado, Heber Santana, que deve assumir a legenda em 2025. Com isso, a chegada de Bacelar também teria que ser acompanhada com a superação de alguns entraves, inclusive, a gestão da legenda.
Antigo presidente, Bacelar possui forte ligação com a atual presidente nacional do partido Renata Abreu, que também é deputada federal. O possível retorno também contaria com o desejo de Abreu, já que a boa relação com Bacelar auxiliaria na condução da legenda no estado. A ligação de Bacelar é tanta, que o filho do deputado, João Cláudio Bacelar, candidato a uma vaga na Câmara de Salvador, foi filiado na legenda.
Em Brasíia, Bacelar tem ocupado espaço de destaque no governo e no PV, atual legenda. Bacelar foi escolhido um dos vice-líderes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PV), na Câmara de Deputados.
100% COM O GOVERNO
O retorno do Podemos a base do governo do estado, no final de 2023, foi visto com naturalidade pelos integrantes. À época, Raimundo Costa sinalizou ao BN que dialogou bastante com Heber e Renata sobre o movimento. O destino do Podemos na Bahia tem se alternado. O partido passou por algumas incertezas quanto ao apoio, em razão de algumas movimentações na seara federal e a fusão com o PSC.
Com a alteração no comando municipal, em Salvador, a legenda se viu “dividida” entre a gestão na capital e a adesão ao novo governo de Jerônimo Rodrigues (PT). Com informações do Bahia Notícias