À medida do crescimento do novo mercado criado pela internet, no qual protagonizam os donos de aplicativos, do lado do capital, e os entregadores de produtos, representando o trabalho, aumenta a expectativa por pacto razoável entre litigantes.
O objetivo ganha tintas de reparação, quando se verifica o sacrifício dos despossuídos, dada a rapina dos direitos conquistados por gerações anteriores, em ceifa de vidas e custa de sofrimento, no embate com a classe patronal.
A dinâmica do verbo precarizar implica prejuízos para a gigantesca massa imune à qualidade de “assalariada”, vencida a era da Consolidação das Leis Trabalhistas, neste atual contexto no qual propõe-se evitar vínculo com “empregador”, deixando-se livres os ativos prestadores de serviço.
Como já se conhece de dois mandatos anteriores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre sua palavra de governar para todos, produzindo um ambiente de escuta das lideranças de grupos sociais envolvidos na refrega ainda pouco compreendida pela idade precoce.
A equipe interministerial convocada para construir uma alternativa viável de harmonia, a filha dileta de pares em conflito, está em ação a fim de articular este “meio-campo” entre quem paga e aqueles cumpridores dos deveres de levar as mercadorias.
Além do medo de toda e qualquer novidade, imanente à condição humana, em sua busca constante por sobrevivência, o adversário difícil de ser batido, neste cenário, advém do fato de se ter escassas referências, devido ao perfil muito recente deste setor.
A humildade de alcançar estágio menos perturbador seria uma virtude, admitindo-se impossível o alcance de perfeição divinal, como se verifica nas contestadas legislações de outros países em carreira à frente do Brasil rumo ao norte confiável.
O momento histórico desafiador sugere apetite em busca de soluções criativas, constituindo vantagem para a nação bicentenária, forte o suficiente para superar condições adversas, como tem sido provado ao longo de sua valorosa história de luta.