Após resgate de trabalhadores no RS, mais 14 baianos afirmam ser vítimas de trabalho escravo

Outros 14 baianos que trabalharam em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, afirmam que também foram submetidos a situação similar a escravidão na cidade.

De acordo com o escritório Daniel Cruz Jr Advogados, que representa os homens, três empresas estão envolvidas no caso, sendo uma a mesma da denúncia dos 198 resgatados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a TV Bahia, o grupo chegou em Bento Gonçalves entre os meses de agosto e novembro de 2022, para trabalhar na colheita de uvas e abate de frangos. Os homens fugiram de volta para a Bahia entre janeiro e fevereiro, antes do resgate.

As vítimas foram até a sede do Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) nesta quinta (2),
para serem incluídos na negociação entre as empresas envolvidas. Eles foram orientados a registrar queixas individuais no site do órgão e também na Polícia Federal.

Ainda na última quarta-feira (1°), a Defensoria Pública da União (DPU), a Superintendência Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia pediram que outros três baianos, que não fazem parte deste grupo de 14 pessoas, também fossem incluídos no processo.