O perfil oficial da Copa do Mundo desejou boa sorte a Fernando Diniz no comando da seleção brasileira, nesta terça-feira, após o anúncio da contratação do técnico do Fluminense para o cargo de treinador interino.
Fernando Diniz foi anunciado nesta terça-feira como técnico interino da Seleção, com contrato de um ano. Comandante do Fluminense, ele esteve na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, para acertar os últimos detalhes com o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. O dirigente ainda afirmou que o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, assumirá o cargo na Copa América e comandará a Seleção no ciclo até a Copa do Mundo de 2026.
Já vestindo a camisa da Seleção, o técnico não escondeu a felicidade e disse acreditar que o trabalho “dividido”, como já aconteceu com Vanderlei Luxemburgo em 1998 no Corinthians, dará certo:
– Um sonho para qualquer um. Uma honra e um orgulho enorme poder prestar serviço para a Seleção. É uma convocação, ainda mais do que jeito que aconteceu. Um trabalho em conjunto da CBF com o Fluminense, e eu tenho convicção de que a gente tem tudo para levar isso adiante e fazer com que dê certo”.
Não há definição se Fernando Diniz permanecerá na comissão técnica da Seleção após a chegada do italiano. O primeiro compromisso do novo treinador será a abertura das eliminatórias, em setembro. Na data Fifa de 4 a 12 de setembro, o Brasil recebe a Bolívia, em local a definir, e visita o Peru, em Lima.
O interino terá ainda mais quatro partidas em 2023, todas pelas eliminatórias: Venezuela (em casa) e Uruguai (fora), em outubro, Argentina (em casa) e Colômbia (fora), em novembro. Se Ancelotti não deixar o Real em janeiro, Diniz será o comandante da Seleção ainda na data Fifa de março de 2024, quando serão disputados dois amistosos, um deles já marcado, contra a Espanha, em Madri.
Com o interino oficializado, a CBF agora corre para colocar em prática e no papel toda a confiança pelo acerto com Carlo Ancelotti. Apesar do otimismo, questões centrais ainda precisam ser discutidas, desde bases salariais até comissão técnica, passando por logística e local onde o italiano vai morar.