Uma mãe teve sua vida ceifada de forma brutal. Após desaparecer no último dia 29 de julho, o corpo da vítima foi encontrado com marcas de tortura e queimado dentro de um camburão. A mesma mulher estava grávida de oito meses, mas, seu bebê não foi encontrado dentro do próprio ventre, em Manaus (AM).
Familiares de Débora Barreiros, de apenas 18 anos de idade, suspeitam de que o bebê Arthur tenha sido removido pelo próprio pai. O homem é suspeito do crime, porém, até a manhã deste domingo, 6, estava foragido. O corpo da jovem foi sepultado neste sábado, 5.
Gil Romero Machado Batista, de 41, é o suspeito do caso. Eles tiveram um relacionamento extraconjugal. Porém, o fato da menina ter engravidado enfureceu o homem. Segundo levantamento da polícia, no começo da gestação, ele deu remédio abortivo a Débora, mas o medicamento não funcionou.
Ao sair de casa no dia 29 de julho para encontrar o suspeito, que a prometeu entregar dinheiro para a compra do berço do bebê, a jovem foi atraída até uma usina onde Gil trabalhava como vigilante, e não voltou mais.
Um amigo do suspeito, José Nilson Azevedo da Silva, foi preso por ocultação do corpo da grávida. Em seu depoimento à polícia, ele garantiu que o ‘comparsa’ convenceu a vítima a entrar em seu carro, ao alegar que queria fazer as pazes e que estava disposto a ajudar na criação do filho.
Em seguida, ao ser chamado por Gil para ir até o carro, ele se deparou com o corpo de Débora após ela ter sido asfixiada. Posteriormente, arremessaram a vítima em um camburão de óleo e, em seguida, atearam fogo. O objeto foi fechado e descartado em uma área de mata dentro da própria usina.