O confronto entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou no terceiro dia nesta segunda-feira (9), com Israel colocando mais de 100 mil soldados perto da Faixa de Gaza, território palestino de onde partiu o ataque do último sábado (7). Segundo autoridades, o conflito já deixou mais de mil mortos. As informações são do Uol.
No início desta segunda-feira, Israel afirmou ter retomado “o controle total” das localidades atacadas no sul pelo Hamas. A declaração foi dada pelo exército israelense em uma declaração à imprensa.
Segundo jornais israelenses, o último balanço é de mais de 700 mortos no país. Na Faixa de Gaza, autoridades locais falam em ao menos 413 civis mortos, incluindo 20 crianças. A tendência é que o número de mortos suba ainda mais.
Segundo um porta-voz de Israel, as tropas buscam os últimos combatentes do Hamas que se infiltraram no sul do país. Na noite de sábado, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel destruiu a “maior parte” dos “inimigos” que invadiu Israel. Porém, no domingo (8), um porta-voz do Hamas afirmou que o grupo extremista ainda atua em várias partes de Israel.
Ainda segundo a reportagem, um alto funcionário do Hamas declarou que o grupo mantém mais de cem pessoas em cativeiro —ainda não se sabe o número exato de pessoas sequestradas pelos extremistas durante o ataque. Segundo Mousa Abu Marzouk, oficiais israelenses do alto escalão estão entre os sequestrados (que também incluem idosos, crianças e mulheres). O número se soma a mais de 30 pessoas supostamente detidas pelo grupo Jihad Islâmica Palestina.