Contrários a proposta salarial do governo federal servidores do INSS deflagram greve

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem greve geral por tempo indeterminado  prevista para ter início na manhã desta quarta-feira (10). Os esforços do governo federal não foram suficientes para conter o iminente movimento.

A paralisação está mantida sendo encabeçada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP-BR) — sindicato exclusivo dos servidores do INSS.

Um ofício enviado ao Governo Federal na última segunda-feira (8), no mostra que o SINSSP-BR e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) estão de acordo com o início da greve em nível nacional, notificaram o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT); a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; além do presidente do INSS, Alessandro Antônio Stefanutto.

Os servidores discordam da proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo Lula, assim como tem ocorrido com outras categorias do funcionalismo público — supera a inflação projetada para o período, que varia de 15% a 18%. O cálculo considera os anos de 2023 a 2026 (do atual mandato do petista).

No ano passado, foi concedido um reajuste linear a todos os servidores de 9%. Neste ano, não haverá correção salarial, mas serão ofertados reajustes para 2025 e 2026, a depender de cada categoria.