A Polícia Federal voltou atrás na decisão e concedeu pensão vitalícia à viúva do agente Lucasa Caribé Monteiro, morto em uma operação no bairro de Valéria, em Salvador. Anteriormente, a instituição havia determinado o benefício por 20 anos.
De acordo com a decisão, divulgada e publicada em Diário Oficial da União, nesta terça-feira, 6, mudança se deu em razão do enquadramento da pensão a ser paga a Andrea Meira Freitas.
Com isso, a PF considerou um artigo do texto da reforma da previdência segundo o qual a pensão por morte de policiais por “agressão sofrida no exercício ou em razão da função” seja vitalícia ao cônjuge ou companheiro.
Ao decidir pela pensão por 20 anos, a PF também havia enquadrado a idade de Andrea de maneira errada. Conforme a lei, a pensão por 20 anos seria destinada a cônjuges com idade entre 41 e 43 anos na data da morte do servidor. Andrea tinha 44 anos quando Lucas Caribé foi morto.
Andreia receberá R$ 16 mil mensais, valor do salário do policial. Lucas Monteiro foi baleado no dia 15 de setembro, vítima de uma emboscada montada por integrantes de uma facção criminosa