O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse neste final de semana que o furto das 21 metralhadoras de um quartel do Exército em Barueri, na região metropolitana, na terça-feira (10) passada, pode ter “consequências catastróficas” se as armas forem para o crime organizado, podendo colocar em risco a população.
Derrite determinou que a Polícia Civil e a Polícia Militar (PM) realizem operações para tentar encontrar as 13 metralhadoras calibre .50 e as 8 metralhadoras calibre 7,62 que sumiram do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri.
“Nós, da segurança de São Paulo, não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população”, escreveu Derrite em seu X (o antigo Twitter), no sábado (14).
Inicialmente, o secretário comentou o furto de 13 metralhadoras, mas, segundo a assessoria da pasta, ele teve conhecimento depois que o desvio foi de 21 armas.
“Ainda não temos informação nenhuma sobre autoria. Sabemos apenas o endereço do quartel e a data indicada como da constatação do furto das armas. A partir dessas indicações preliminares, por meio do Muralha Paulista, estamos analisando registros digitais sobre carros e pessoas das vias próximas e de acesso ao local do crime, com o objetivo de identificar alguma anormalidade de interesse policial”, disse Derrite ao g1.
O sistema chamado “Muralha Eletrônica” é formado por equipamentos com câmeras de monitoramento acessadas pelas forças de segurança do estado.