O PSD manteve o posto de partido com o maior número de prefeitos eleitos na Bahia no pleito deste domingo (06). No total, a sigla comandada pelo senador Otto Alencar no Estado abocanhou 115 prefeituras, sete a mais do que no pleito de 2020. A segunda posição foi ocupada pelo Avante, liderado pelo ex-deputado federal Ronaldo Carletto, que elegeu 60 gestores municipais (em 2020, foram apenas quatro).
O PT cumpriu o que prometeu e cresceu, saltando de 32 prefeitos eleitos em 2020 para 49, podendo ainda vencer em Camaçari no segundo turno com Luiz Caetano, como fez no primeiro. Caso isso ocorra, pode compensar a perda de Lauro de Freitas para o União Brasil.
O PP, do deputado federal Mário Negromonte Júnior foi, como era esperado, a legenda que mais perdeu, caindo de 92 eleitos em 2020 para 41, ficando na quarta posição este ano.
O União Brasil, liderado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, foi o quinto partido em número de vencedores na disputa majoritária, com 39 (em 2020 foram 37). Só que segue imbatível quando o recorte é o domínio sobre os grandes colégios eleitorais, que foi ampliado com as vitórias em Ilhéus, Feira de Santana e Lauro de Freitas.
Das 15 maiores cidades baianas, a sigla venceu, além das três citadas acima, em mais cinco onde gestores da legenda foram reeleitos ou fizeram os sucessores: Salvador, Vitória da Conquista, Barreiras, Teixera de Freitas e Simões Filho. Isso torna ACM Neto virtual candidato ao governo baiano em 2026.
Embora tenha sofrido uma derrota vergonhosa em Salvador, o MDB se recuperou no interior, elegendo 32 prefeitos (em 2020, foram apenas 12). O partido dos irmãos Vieira Lima voltou a vencer, inclusive, numa cidade importante, como foi o caso de Juazeiro, o que não acontecia desde o falecido Herzem Gusmão em Conquista. (Política Livre)