A proibição do uso e distribuição de sacos e sacolas não recicláveis pelo comércio na capital baiana – e a discussão na Câmara Municipal de Camaçari de projeto de lei de igual teor –, põe em risco um setor com 93 indústrias transformadoras de plástico no estado, sendo 44 fabricantes de sacolinhas. Um mercado gerador de 11 mil postos de trabalho, 1,8 mil empregados em linhas de produção das embalagens.
A maior parte dos artefatos não é biodegradável, mas reciclada, diz o presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado da Bahia (Sindiplasba), Valdevino Souza.
“O problema hoje é que todo plástico é reciclável, mas o nível (de investimento em reciclagem) no País é pequeno, de apenas 6%”, afirma Souza, detacando a necessidade de estímulo.