Tudo começou no último dia 20 de abril, quando a servidora, que leciona no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Zilda Arns, no Itapoã, postou foto com um “look especial” para o “dia do massacre”. Na publicação, a professora emenda: “Se eu morrer hoje, estarei belíssima pelo menos”. A data faz alusão ao terrível massacre cometido em Columbine, nos Estados Unidos, em 1999. No atentado, dois alunos mataram outros 12 estudantes e uma professora do colégio.
Após o ato, a professora Lorena Santos, 28 anos, usou as redes sociais para se justificar sobre as postagens com um “look especial” para o “dia do massacre”. De acordo com Lorena, a foto foi “sem noção” e “totalmente inapropriada”, porém, fazia parte de uma brincadeira com “humor ácido” diante de uma situação de caos, como são as ameaças a escolas.
A professora pediu desculpas pela forma que falou: “Estou passando por todas as consequências, estou encarando tudo. Eu acho que as consequências têm que ser proporcionais”. Lorena afirma ainda, que as acusações de que estaria incentivando ataques não fazem sentindo, pois “está na linha de frente” e não faria sentindo promover algo contra ela própria. Em outro stories, Lorena comenta que a situação de medo é do cotidiano do professor.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu, na manhã da última quinta-feira, 20, investigação para apurar a conduta da professora, o que pode tipificar contravenção penal de “provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou ainda de praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto”. A pena para a ação é prisão simples, de 15 dias a seis meses, ou pagamento de multa.