São Paulo — Após atender à ocorrência de uma briga em um condomínio em Hortolândia, no interior de São Paulo, policiais descobriram que um dos envolvidos era um homem com mandado de prisão em aberto por suspeita de estupro de vulnerável. O professor Carlos Veiga Filho, de 61 anos, foi, então, preso.
Veiga Filho é suspeito de estupro de vulnerável contra estudantes de um colégio particular em outra cidade do interior paulista. Ele teria mantido relações sexuais dentro do seu apartamento e nas dependências de um colégio com três adolescentes que na época eram menores de 14 anos.
O advogado do suspeito, Jhonatan Wilke, afirma que o cliente nega os abusos. “Nunca cometeu nenhum crime durante sua carreira de mais de 30 anos como professor. Apenas prestou assistência aos estudantes que estavam enfrentando um momento difícil na família. Dessa forma, se declara inocente de todas as acusações”, disse Wilke à Folha.
Ainda de acordo com advogado, o Veiga Filho teria realizado a limpeza dos chakras dos adolescentes, sem conotação sexual. “Sendo assim, houve uma aproximação da mão dele nas costas e peitoral (sem toque) das vítimas”. Ele disse que estuda a possibilidade de pedir um habeas corpus para seu cliente.
O processo de suspeita de estupro de vulnerável está sob segredo de Justiça.
Carlos Veiga Filho leciona história, sociologia, filosofia e teatro em uma escola no interior do estado. Antes, o professor chegou a ministrar aulas no Colégio Rio Branco, na capital paulista. Segundo o estabelecimento de ensino, ele foi demitido em 2003 durante uma reestruturação interna.