Jequié: Morre vítima de infarto o advogado Argemiro Crispiniano, conhecido como Dr. Mirinho

Reconhecido em Jequié e região, o advogado Argemiro Crispiniano dos Santos Filho, conhecido popularmente por Mirinho faleceu na manhã desta sexta-feira (12), vitimado por um infarto fulminante, conforme informações que circulam nas redes sociais e nos meios de comunicação de Jequié.

Dr.Mirinho desfrutou de elevado conceito na sociedade regional, militando durante muitos anos em comarcas de Jequié e região. Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil-OAB lamentou a morte do advogado.

Júri condena envolvido na ”Chacina de Portão” a 79 anos de cadeia; seis pessoas morreram em ação

Um homem envolvido na morte de seis pessoas em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), em 2019 foi condenado a 79 anos de prisão. A sentença contra Eduardo Santos da Silva foi aplicada pelo Tribunal do Júri da Comarca de Lauro de Freitas, ocorrido nesta quinta-feira (11). Ele já havia sido condenado por mais um homicídio, praticado no mesmo ato, a 14 anos de prisão. Segundo o Ministério Público do Estado (MP-BA), Eduardo segue foragido.

O homem é acusado de envolvimento na “Chacina de Portão” em que seis pessoas foram assassinadas. Segundo o promotor de Justiça Márcio Bellazzi de Oliveira, todos os seis homicídios foram cometidos pelo grupo de criminosos do qual Eduardo da Silva fazia parte.

Ainda segundo o promotor, no dia do crime [18 de maio de 2019], Eduardo da Silva e comparsas “desencadearam uma verdadeira onda de terror na comunidade de Portão”. As mortes teriam sido encomendadas pelo líder do grupo, que estava preso na ocasião, e serviriam para afirmar o ”poderio” do grupo criminoso na localidade em disputa contra outra facção.

As investigações apontaram que nenhuma das vítimas tinha envolvimento com atividades criminosas.  Um dos homens envolvidos na ação criminosa, Paulo Robson Carvalho Santos, faleceu em 2020. Outros dois, Cláudio de Jesus Soares (que ordenou a ação) e Mateus Santos de Jesus, foram condenados e estão presos. Com informações do Bahia Notícias

Geddel diz que diálogo na base não está tão bom quanto gostaria

O ex-ministro e ex-deputado federal baiano, Geddel Vieira Lima, falou sobre o seu papel no cenário político atual, destacando que sua atuação na eleição de 2024 em Salvador será mais consultiva do que protagonista. “Eu não serei o player de Geraldinho. Posso ser demandado para dar ideias e trazer experiência”, declarou o cacique emedebista para a rádio Salvador FM.

Ele falou sobre sua relação com o ex-prefeito ACM Neto e com o atual, Bruno Reis (União Brasil). De acordo com o cacique, funcionários do Palácio Thomé de Souza têm utilizado a sua prisão em 2017, no caso do “bunker” onde foram apreendidos R$ 51 milhões, a fim de desgastar a imagem do vice-governador nas redes sociais.

“Todo mundo que é dono de uma matilha tem que segurar seus cães, sejam eles os próprios ou terceirizados. O Bruno, por exemplo, tem um marqueteiro, que por características é muito ousado e que gosta muito de terceirizar ataques. Só que eu tenho 40 anos nessa atividade. Eu sei de onde está vindo e, evidentemente, se vier abaixo da linha de cintura, aí vai virar uma carnificina. Passando por tudo o que já passei, se pode dizer tudo de mim, menos que eu tenho medo de enfrentamentos. Não tem mais o que dizer de mim. Levar mais porrada do que eu já tomei? E aguentei todas, calado, por mim e por outros. Eu poderia ter a minha vida tão mais facilitada se eu tivesse cedido a pressões para falar de tantas pessoas… aí será uma carnificina e, evidentemente, eu vou ter que usar o que tenho que usar e posso garantir que tem muita coisa para ser usada. Mas eu gosto muito de Bruno e espero que isso não aconteça, desde que ele segure a matilha dele”, alertou, ao citar “vídeos” e “paredes pichadas” contra Neto na eleição de 2022.

Sobre os conflitos internos das candidaturas da base no interior da Bahia, Geddel convocou o governador Jerônimo Rodrigues a exercer sua liderança para mediar e resolver as disputas, alertando para os possíveis impactos negativos que esses conflitos poderiam ter nas eleições de 2026. “Liderança tem que exercer o seu papel de liderança. Na política, você é líder ou liderado”, afirmou. Ele enfatizou que, embora as lideranças locais tenham legitimidade, é crucial que o governador intervenha para evitar um cenário beligerante que possa prejudicar o projeto político do grupo.

O baiano revelou que o diálogo dentro da base está “pior do que gostaria” e destacou a importância de uma liderança ativa para evitar desentendimentos que possam comprometer a reeleição de Jerônimo e a continuidade do projeto político com Jaques Wagner. “Eu digo sempre que hoje o nosso projeto, salvo se houver algum desentendimento, é participar ativamente da reeleição de Jerônimo e, sobretudo, do [Jaques] Wagner, com quem eu tenho uma relação, para além da política, afetiva, pelo menos da minha parte para ele”, provocou.

Ao final da entrevista, Geddel refletiu sobre seu rompimento com Jaques Wagner em 2010, admitindo que a decisão pode ter sido um erro em sua carreira política. Ele fez um “mea culpa” ao comentar que talvez, se tivesse sido mais tolerante, não teria rompido com Wagner e poderia ter tido uma carreira de senador sem grandes esforços. “Talvez tenha sido, e eu faço publicamente essa avaliação, um erro na minha carreira política, que foi bem-sucedida em muitos momentos”, concluiu.

Sucessão de Lira pode unir partidos contra comando duplo da União Brasil no Congresso

Apontado como preferido do presidente Arthur Lira (PP-AL) para sucedê-lo na presidência da Câmara dos Deputados, o líder da União Brasil, Elmar Nascimento (BA), periga sofrer um revés na disputa pelo comando da Casa.

Antes mesmo do anúncio formal da decisão de Lira, dirigentes partidários têm afirmado, sob reserva, discordar da possibilidade de um mesmo partido presidir as duas casas do Congresso Nacional.

Essa resistência ao nome de Elmar parte da constatação de que o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) é o favorito, entre seus pares, para presidir o Senado. E que, à frente também da Câmara, a União Brasil administraria toda a pauta legislativa e o destino de uma fatia expressiva do Orçamento do país.

Estes dirigentes alertam ainda para o ganho de excessiva força pelo partido diante das eleições de 2026.

Nos corredores da Câmara, deputados avaliam a costura de alianças para deter o empoderamento da União Brasil, caso Lira confirme em agosto, como prometido, sua predileção pelo nome de Elmar.

O alagoano não pode se reeleger, então tenta transferir seu capital político a um nome de sua escolha. Também são pré-candidatos o líder do PSD, Antonio Brito (BA), e o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP). Além deles, são lembrados os líderes do MDB, Isnaldo Bulhões Jr. (AL), do PP, Doutor Luizinho (RJ), e do Republicanos, Hugo Motta (PB).

Na quarta-feira (10), Elmar fez dois movimentos na tentativa de impulsionar sua candidatura. Pela manhã, reuniu-se com a cúpula do PDT, de quem recebeu indicativo de apoio do partido. Dois deputados da legenda afirmaram à reportagem, sob reserva, que trata-se de um indicativo, e não da certeza do apoio. Eles dizem que a situação pode mudar se o nome escolhido por Lira for outro.

Também na tentativa de mostrar amplitude, Elmar reuniu à noite na quarta 12 ministros do governo Lula (PT) na celebração de seu aniversário, ocorrido na semana passada.

A festa de Elmar foi organizada por aliados do parlamentar numa tentativa de impulsionar a candidatura do baiano à presidência da Casa. Ocorreu um dia depois da homenagem aos aniversariantes do PSD, que serviu de lançamento informal da candidatura de Brito.

Orquestrada como uma demonstração de amplitude de sua candidatura à esquerda, a articulação provocou reação no Congresso.

Marcos Pereira, pré-candidato pelo Republicanos, afirmou à Folha que não é o momento de falar de alianças de campanha em respeito ao presidente Arthur Lira. “Meu nome estará na eleição como candidato. Se for necessário, vamos para a disputa”, disse.

A declaração de Pereira se deu em meio a rumores de que Lira estaria contrariado com o anúncio do PDT, uma vez que o presidente da Câmara disse que anunciaria sua decisão em agosto. O próprio Lira tem afirmado a interlocutores que os candidatos não devem antecipar a disputa.

Hoje um desafio de Elmar é convencer os deputados de que sua legenda não seria privilegiada em detrimento das demais, caso fosse eleito. Outro seria mitigar resistência de aliados de Lula, provando que não será um opositor do governo. O chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), foi ao aniversário de Elmar, não tendo comparecido às comemorações de Antônio Brito e Pereira.

Na confraternização do PSD, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou a jornalistas que não quer cometer o mesmo erro do partido na eleição da presidência do Senado em 2023, que reelegeu Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e impôs uma derrota ao senador Rogério Marinho (PL-RN).

De acordo com Valdemar, para ter espaço na Mesa Diretora da Câmara, o PL conversa até com o PT. Valdemar também compareceu ao aniversário de Elmar. Segundo ele, o apoio da sigla será definido com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A congressistas governistas, Elmar diz que a União Brasil no comando das duas Casas poderia resolver um impasse que prejudica a pauta do Executivo no Legislativo: a falta de sintonia entre Lira e Pacheco. Isso porque os dois mantêm relação protocolar e discordam da tramitação de matérias no Congresso, como medidas provisórias.

Google diz não permitir anúncios políticos no Brasil, mas publicidade continua a ser veiculada

Embora o Google tenha anunciado que deixou de permitir anúncios políticos no Brasil a partir de 1º de maio, publicidade eleitoral continua a ser comercializada e a circular na plataforma.

Levantamento do NetLab da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que ao menos sete pré-candidatos a vereador e a prefeito compraram ou veicularam anúncios de caráter político ou eleitoral nos resultados da busca do Google e no YouTube até a semana passada.

O Google havia afirmado que não mais permitiria esse tipo de anúncio por causa de novas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em resolução de fevereiro, a corte eleitoral determinou que todas as plataformas de internet que comercializam anúncios políticos ou eleitorais seriam obrigadas a manter, de modo permanente, uma biblioteca com informações como alcance e valor da publicidade.

A Meta, dona do Facebook e Instagram, mantém um repositório de anúncios nos parâmetros estabelecidos pelo TSE.

“Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024”, afirmou em nota na época o Google.

Os pré-candidatos compraram e estão veiculando anúncios políticos e eleitorais na plataforma –que simplesmente não está classificando essa publicidade como tal.

A resolução do TSE define como anúncios políticos e eleitorais aqueles referentes a “pessoas detentoras de cargos eletivos, pessoas candidatas” e que tratam sobre “propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral”.

A nova regra estabelece que as empresas que oferecem impulsionamento desse conteúdo político-eleitoral devem manter repositório desses anúncios para “acompanhamento, em tempo real, do conteúdo, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência (perfilamento) da publicidade contratada”.

O Google atualmente mantém apenas um repositório geral de publicidade no Brasil, com menos informações, porque descontinuou o de anúncios políticos em maio.

Os anunciantes identificados pelo NetLab haviam passado pelo processo de verificação pela rede de anúncios do Google e possuem histórico de impulsionamento de publicidade política nas plataformas da empresa. Os anúncios abordam propostas políticas de candidatos para a corrida eleitoral —se encaixam na definição de anúncios políticos e eleitorais estipulada pela resolução do TSE.

O pré-candidato Alexandre Braga dos Santos publicou pelo menos 13 anúncios nas plataformas do Google após a proibição de impulsionamento político-eleitoral pela empresa. O empresário vai concorrer à Prefeitura de Senador Canedo, em Goiás, pelo partido Agir. Em um dos anúncios, ele diz: “Sou Alexandre Braga, e é isso que vamos fazer em Senador Canedo, construir um hospital para cuidar de você”. O anúncio estava sendo veiculado até 1º de julho. Em outro, Alexandre diz a crianças que vai lançar uma bolsa de estudos municipal.

O pré-candidato a vereador Rafael Ottaiano, do Podemos, afirma em um anúncio veiculado no Google: “O lixo de Vitória tem solução, e eu vou te mostrar”. No vídeo, ele detalha seu projeto para o lixo e encerra dizendo “Uma cidade inteligente e limpa, é o que eu quero para Vitória”. Em outro, fala que vai apresentar alternativas para melhorar o trânsito de Vitória e encerra se apresentando como pré-candidato a vereador. Os dois vídeos estavam sendo veiculados até a segunda-feira (8).

Os candidatos não estão violando a regra eleitoral –estão veiculando anúncios na pré-campanha, sem pedido de votos explícitos.

“O Google está se recusando a implementar mecanismos de transparência para a publicidade política no Brasil, mas segue vendendo o serviço no país”, diz Marie Santini, diretora do NetLab. “Essa funcionalidade de busca para anúncios políticos é absolutamente viável tecnicamente visto que a Meta a implementou no Brasil há anos.”

Na opinião de Santini, caso não seja possível para o Google ou para qualquer outra plataforma digital impedir completamente que anúncios políticos sejam veiculados, “elas devem implementar os mecanismos de transparência exigidos pelo TSE para proteger a integridade das eleições brasileiras”.

Procurado, o Google enviou nota afirmando que tem um compromisso global de apoiar a integridade das eleições e reafirmou que não mais permite “conteúdo político-eleitoral em anúncios no Brasil nas plataformas do Google, tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024.”

A empresa disse que bloqueia exibição de publicidade que viola suas políticas. “Para detectar e remover anúncios que violam nossas políticas, usamos uma combinação de sistemas automatizados e manuais. E quando encontramos conteúdo que viola as políticas, bloqueamos sua exibição. Também oferecemos canais de denúncia pelos quais qualquer pessoa pode relatar suspeitas de violações de nossas políticas.”

A empresa informou que “já está agindo sobre os vídeos que violam suas políticas” identificados no relatório.

O Google não exige que anunciantes sejam verificados para que possam comprar anúncios na plataforma. Segundo a empresa, todos os anunciantes precisam passar pelo processo de verificação, mas “poderão continuar a veicular anúncios mesmo se não iniciarem ou concluírem a verificação ou se deixarem de cumprir os requisitos do programa de verificação”.

O repositório geral de anúncios no Brasil (o político foi descontinuado em 1º de maio) só lista os anunciantes verificados. Portanto, não há transparência para uma parte dos anúncios, veiculados por anunciantes não verificados.

Os anúncios políticos identificados pelo relatório da UFRJ são apenas aqueles cujos anunciantes foram verificados. Há anunciantes não verificados que podem estar pagando por anúncios políticos que não estão mapeados, segundo o NetLab. Na União Europeia, todos os anunciantes, verificados ou não, constam do relatório de transparência do Google.

PF avança no caso ‘Abin paralela’ sob Bolsonaro e vê ações contra Judiciário, Congresso e eleições

Uma nova operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (11) ampliou as suspeitas sobre atuação ilegal da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no governo Jair Bolsonaro (PL) e trouxe detalhes que envolvem ações clandestinas contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), parlamentares e jornalistas.

Do STF, segundo apontou a PF, foram alvos de ação ilegal os ministros Alexandre de Moraes, relator de apurações que miram bolsonaristas, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Dias Toffoli.

A lista no Poder Legislativo inclui o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e seu antecessor, Rodrigo Maia.

Entre jornalistas, estão Mônica Bergamo, colunista da Folha, Vera Magalhães, colunista do jornal O Globo, Luiza Alves Bandeira, do DFRLab (Digital Forensic Research Lab), ligado ao Atlantic Council, e Pedro Cesar Batista, do Comitê Anti-imperialista General Abreu e Lima.

Nesta quinta, a polícia deu início à quarta fase da Operação Última Milha e prendeu agentes que trabalhavam diretamente para o ex-diretor do órgão Alexandre Ramagem, atual deputado federal, pré-candidato do PL à Prefeitura do Rio de Janeiro e ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (PL), que também é investigado.

Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, expedidos pelo STF, contra Mateus de Carvalho Spósito, Richards Pozzer, Marcelo Araújo Bormevet, Giancarlo Gomes Rodrigues e Rogério Beraldo de Almeida. José Matheus Sales Gomes e Daniel Ribeiro Lemos foram alvos apenas de mandados de busca.

Fazem parte do grupo um policial federal e um sargento do Exército cedidos para a Abin e que atuavam com Ramagem. Há, ainda, influenciadores digitais que trabalhavam para o chamado “gabinete do ódio”, estrutura que funcionou na Presidência sob a tutela de Carlos.

O filho 02 do ex-presidente criticou em uma rede social a operação, falando em “verborragia do dia da imprensa” e que há fetiche por sua imagem.

A Folha procurou o gabinete de Ramagem, mas não houve resposta até a edição deste texto. As defesas dos alvos dos mandados de prisão e buscas expedidos pelo STF e cumpridos pela PF nesta quinta não foram localizadas pela reportagem.

O novo desdobramento de ação da PF constrange ainda mais o ex-presidente Bolsonaro em um momento em que já tinha que dar explicações públicas sobre outra investigação, relativa a joias presenteadas por governos estrangeiros, na qual foi indiciado na semana passada.

Na decisão sobre a Operação Última Milha, Moraes afirmou que os investigados, segundo os investigadores, “participaram de uma estrutura espúria infiltrada na Abin voltada para a obtenção de toda a ordem de vantagens para o núcleo político, produzindo desinformação para atacar adversários e instituições que, por sua vez, era difundida por intermédio de vetores de propagação materializados em perfis e grupos controlados por servidores em exercício na Abin”.

“O relatório da Polícia Federal traz prova da materialidade e indícios suficientes dos graves delitos praticados”, destacou o ministro em sua decisão.

Os policiais afirmam que as ações ilegais ocorreram de 2019 até 2022 e que os suspeitos se valiam de sistemas oficiais e clandestinos para obtenção dos dados necessários para seus interesses.

No documento a que se referiu Moraes, a PF afirmou ter identificado indícios de que a estrutura da agência foi usada para tentar proteger os filhos do ex-presidente de investigações.

A representação da PF cita um áudio, com metadados de 2020, “possivelmente gravado” por Ramagem, em conversa com Bolsonaro e o ministro Augusto Heleno sobre o caso das “rachadinhas” do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O caso das “rachadinhas” abordava o possível do desvio de parte dos salários dos funcionários do gabinete de Flávio, quando deputado estadual no Rio. Em nota divulgada por sua assessoria, Flávio afirmou que “não existia nenhuma relação” sua a Abin.

A investigação também apontou que a estrutura da Abin teria sido utilizada de forma clandestina para interferir em investigação de outro filho do ex-presidente, Jair Renan Bolsonaro. A defesa dele não quis comentar o caso.

Em outra frente de atuação, afirma a polícia, o grupo suspeito promoveu ações clandestinas direcionadas para desacreditar o processo eleitoral.

O relatório da investigação diz que Ramagem tinha “domínio do fato” das medidas realizadas com recursos humanos e materiais da agência. O questionamento das urnas eletrônicas, de acordo com a PF, era prática reiterada nas “ações de desinteligência” do grupo suspeito.

Os investigadores atribuem a ação ao policial federal Bormevet e ao sargento do Exército Giancarlo, ambos emprestados à Abin na ocasião.

O primeiro foi segurança de Bolsonaro na campanha de 2018 e nomeado por Ramagem para comandar o CIN (Centro de Inteligência Nacional), estrutura criada pelo atual deputado na agência. Já Giancarlo era subordinado a Bormevet.

Segundo a PF, os dois teriam direcionado, no exercício funcional na Abin, ações para atacar um assessor do presidente do STF, o ministro Luís Roberto Barroso, em atuação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Bormevet determinou a Giancarlo que “mandasse bala” para “sentar o pau” no assessor, a partir de uma publicação no X (antigo Twitter) sobre as urnas eletrônicas e de declarações do perfil “Kim Paim”.

Um dos que tiveram prisão decretada nesta quinta, Richards Pozzer, era o responsável, segundo a Polícia Federal, por difundir nas redes sociais informações produzidas pela “Abin paralela”.

De acordo com a PF, Pozzer publicava as informações em um perfil do antigo Twitter que tinha o seu nome e também em outras páginas e grupos acessados por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro.

O relatório que fundamentou a fase da operação deflagrada nesta quinta-feira aponta ainda que pelo menos um ex-governador —João Doria (na época do PSDB, hoje sem partido)— e servidores do Ibama e da Receita também foram alvo dos monitoramentos.

A chamada Abin paralela também buscou saber se havia relação entre o homem que esfaqueou Bolsonaro em 2018, Adelio Bispo, com rivais do ex-presidente, incluindo o ex-ministro José Dirceu (PT). Também foram orientados, de acordo com as investigações, a “caçar podres” dos deputados Arthur Lira e Kim Kataguiri (União Brasil-SP).

A polícia também interceptou troca de mensagens do final de 2022 em que dois investigados falam, segundo a investigação, sobre “minuta do decreto de intervenção” para o “rompimento democrático”.

“O Nosso PR imbrochável já assinou a porra do decreto?”, questiona o policial Bormevet, segundo os documentos.

Giancarlo Rodrigues responde, ainda de acordo com o relatório: “Assinou nada. Tá foda essa espera”.

Zé Cocá participa de evento de Elmar Nascimento e cumpre produtiva agenda em Brasília

Desde terça-feira, 9, o prefeito de Jequié, Zé Cocá, segue cumprindo uma extensa e produtiva agenda em Brasília. Acompanhado pelo engenheiro, Flavinho Santana, o gestor municipal busca melhorias para seu município e as demais cidades que compõem a região do Médio Rio de Contas e do Vale do Jiquiriçá.

Como parte da agenda, Zé Cocá ao lado do secretário de Governo de Salvador, o ex-deputado federal, Cacá Leão, participou de um encontro com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Partido Progressistas, quando trataram sobre o desenvolvimento regional. Outra importante pauta foi a participação no evento que celebrou a passagem do aniversário do deputado federal Elmar Nascimento, que é cotado para a presidência da Câmara dos Deputados. A comemoração, que reuniu figuras proeminentes da política nacional e empresários, foi marcada pela forte presença de representantes do Governo Federal.

Cocá também manteve um encontro com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que vem executando ações muito assertivas na política de segurança pública do seu estado. Ambos dialogaram sobre o setor e agendaram um novo encontro para possível estreitamento e troca de experiências visando o aperfeiçoamento das estratégias de segurança pública em Jequié.

“Momento de fortalecer as ações de infraestrutura em Jequié e de buscar apoio para melhorar ainda mais as cidades das regiões do Médio Rio das Contas e Vale do Jiquiriçá. Estivemos participando do evento de celebração do aniversário do deputado federal, Elmar Nascimento, que consolida seu favoritismo rumo à presidência da Câmara dos Deputados e tivemos um encontro muito especial com o governador, Ronaldo Caiado, a quem parabenizamos pelas ações e políticas implementadas no setor da segurança pública. Estamos alinhando um novo encontro para possível parceria e troca de experiências no setor, uma vez que o resultado obtido em Goiás foi extremamente positivo.”, destacou Zé Cocá, prefeito de Jequié.

No Barradão, Vitória perde pro Botafogo e segue perto da zona de rebaixamento

Nesta quinta-feira (11), no Barradão, pela 16ª rodada da Série A, o Vitória foi derrotado por 1 a 0 pelo Botafogo, que assumiu a liderança da competição. O gol da partida foi marcado pelo venezuelano Savarino aos 16 minutos do 2° tempo. Em nove jogos em casa nesta Série A até agora, o Vitória perdeu cinco, empatou um e venceu três.

Com o resultado, o Leão segue com 15 pontos, na 15ª colocação da Série A. No momento, abaixo do Rubro-Negro estão o Cuiabá, na 16ª colocação, com 14 pontos, o Corinthians, que abre a zona de rebaixamento, no 17° lugar com 12, o Grêmio, 18° com 11, o Atlético Goianiense, 19° também com 11, e o Fluminense, lanterna com oito.

Em seu próximo compromisso na Série A, o Vitória viaja para encarar o Fortaleza, na próxima quarta-feira (17), às 21h30, no Castelão, pela 17ª rodada. Depois, o Leão faz outro jogo fora de casa, contra o Grêmio, no dia 21. Fechando o 1° turno do Brasileirão, o Vitória enfrenta o Flamengo, no dia 24, no Barradão.

Ilhéus: empresário que ateou fogo e matou morador em situação de rua é condenado a 18 anos de prisão

O empresário Orlando Teixeira do Carmo, acusado de atear fogo e matar com requintes de crueldade um morador em situação de rua em janeiro do ano passado, foi condenado a mais de 18 anos de prisão em regime fechado.

O julgamento do empresário aconteceu nesta quinta-feira (11) no Fórum Epaminondas Berbert de Castro, na Cidade Nova, após mais de 01 ano da tragédia, gerando repercussão em todo o estado.

Na sentença, o juiz Gustavo Henrique Almeida Lyra, disse que o empresário utilizou emprego de meio cruel e do recurso que impossibilitou a defesa da vítima, elevando a pena.

Deputado federal baiano transfere mais de R$ 11 mi em emendas pix para município governado pelo filho

As recém liberadas ”emendas pix”, na Bahia, têm chamado a atenção pelo montante e as cidades contempladas com as verbas. Em segundo lugar em volume distribuído por deputados federais, a cidade de Tucano, localizada no Nordeste baiano, recebeu ao menos R$ 14,76 milhões no ano de 2024, perdendo apenas para o município de Coração de Maria.

Em levantamento realizado pelo Bahia Notícias, os valores são ainda maiores, já que se levar em conta os valores atuais dos documentos juntados no sistema que gere as emendas, o número chega a mais de R$ 16,1 milhões. Tucano, atualmente, possui 48.738 habitantes, e levando em conta o valor por habitante dos repasses é de R$ 302,9 por munícipe. O atual prefeito é Ricardo Maia Filho (MDB), filho do deputado Ricardo Maia (MDB), o que também chama a atenção.

Isso, pois o parlamentar foi o líder em transferências para a cidade, no formato “emenda pix”. Considerando o repasse de mais de R$ 16 milhões, Ricardo Maia foi responsável por 72,4% do valor do total repassado ao município, com transferências superiores aos R$ 11 milhões, subdivididas em duas partes, com  R$ 8.347.575,00 e R$ 3.380.736,00, de acordo com informações checadas pela reportagem.

Com forte representação na região, o deputado federal é ex-prefeito de Ribeira do Pombal. Este ano o governo liberou para o deputado R$ 43 milhões em emendas parlamentares, que ele destinou, para além das prefeituras de Tucano, verbas para as cidades de Ribeira do Pombal, Fátima e Heliópolis.

Além de Maia, alguns outros deputados também surgem como responsáveis pelos aportes para a cidade. Entre eles estão os deputados federais Alex Santana (Republicanos) e Márcio Marinho, com R$ 2 milhões colocados para cada parlamentar, representando 12,3% do total que chegou para o município. Além deles, o deputado federal Félix Mendonça (PDT) também realizou transferências para a cidade, totalizando R$ 450 mil.

Ao todo, entre transferências para o Estado e municípios, a Bahia recebeu mais de R$ 365,4 milhões em transferências especiais de emendas parlamentares.

A EMENDA PIX
Chamada de Emenda Pix, as transferências especiais funcionam como uma modalidade de emenda individual usada por deputados e senadores. O valor é repassado diretamente aos cofres do governo, seja municipal ou estadual, sem necessidade de apresentar um projeto ou detalhar a área em que a verba será aplicada.

A emenda ganhou mais força neste ano eleitoral e o governo Lula foi pressionado a liberar os valores em função das travas impostas pela Justiça Eleitoral aos repasses da União nos três meses que antecedem as eleições.

VOLUME ALTO
Recentemente,  o governo Lula (PT) liberou R$ 7,7 bilhões em emendas de transferência especial, as conhecidas “emendas Pix”. Para cumprir acordo com o Congresso e garantir o pagamento antes do período vedado pela legislação, o Executivo turbinou os empenhos. Do total reservado, cerca de R$ 1,7 bilhão favorece cidades com até 10 mil habitantes.

O acordo entre Planalto e Congresso envolveu ainda o pagamento de 55% das emendas Pix foi até 30 de junho, prazo-limite para a execução de emendas desse tipo antes do período eleitoral. As informações são do site Bahia Notícias

Com recursos alcançados por Sandro Futuca, Moradores de Algodão veem obras de ampliação na rede de abastecimento de água avançar

As obras de ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água no distrito de Algodão, em Ibirataia, estão a todo vapor. “O sonho se torna realidade e agora vamos tirar esse projeto do papel e beneficiar a população” declarou Sandro Futuca. Esse projeto significativo promete melhorar a vida de cerca de 3.000 cidadãos, oferecendo acesso gratuito à água potável.
A iniciativa representa um avanço crucial para a comunidade local, que há muito tempo enfrenta desafios no acesso à água limpa. Com um orçamento de R$ 800.000,00 e um prazo de execução de 120 dias, a obra é esperada com grande expectativa. Sandro Futuca, figura chave por trás do projeto, recebeu agradecimentos entusiásticos de moradores e empresários locais, como Lapa, que destacou a importância do abastecimento de água para a região.
Os residentes de Algodão expressaram gratidão a Sandro Futuca, lembrando que a última grande obra de abastecimento foi há mais de 40 anos. Essa iniciativa é vista como um primeiro passo essencial para melhorias contínuas na infraestrutura hídrica, não só para Algodão, mas para comunidades em todo o estado. Investir em abastecimento de água é crucial para um futuro mais sustentável e justo para todos os baianos.
Ibirataia Notícias

Morre no Hospital de Base em Itabuna dançarina do cantor Sinho Ferrary

Nesta quinta-feira, 11, a comunidade de Itabuna foi surpreendida com a triste notícia do falecimento da dançarina Clicia Lua, ligada ao cantor Sinho Ferrary. Ela veio a óbito no Hospital de Base, mas as causas ainda não foram reveladas.

O cantor Sinho Ferrary, profundamente abalado, expressou sua dor em uma publicação no Instagram: “Nesse momento, não encontramos palavras para descrever esse tamanho sentimento de perda.”

O Site AMARELINHO NOTÍCIAS se solidariza com a família e amigos nesse momento difícil. A dançarina Clicia Lua deixa uma lacuna na cena artística local, e sua partida será sentida por todos que a conheciam e admiravam seu talento.

Homem de 19 anos é preso por estuprar criança de 3 anos em Ibirapitanga

Um homem de 19 anos foi preso em flagrante, na terça-feira (9), por estupro de vulnerável na cidade de Ibirapitanga, no sul da Bahia. Segundo a Polícia Civil a vítima tem 3 anos.

O suspeito confessou o crime e foi autuado na Delegacia Territorial de Ibirapitanga.

A corporação informou que, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, não dará detalhes sobre casos de delitos contra a dignidade sexual e envolvendo pessoas menores de 18 anos.

Motociclista morre em grave acidente no trevo da BR-101 com a BR-330; veículo de passeio pega fogo

Um motociclista morreu e duas pessoas ficaram levemente feridas na tarde desta quinta-feira, 11, após um grave acidente envolvendo uma motocicleta e um veículo de passeio – um T-Cros – no trevo da BR-101 com a BR-330, a cerca de 5km do município de Ubaitaba. O veículo de passeio, que era ocupado por duas pessoas, foi destruído pelo fogo após a colisão. O condutor do T-Cros é um oficial da PM.

Conforme apurou o Ubatã Notícias, o motociclista teria tentado fazer uma conversão irregular para ingressar na BR-330 quando teria sido atingido pelo T-Cros, que seguia sentido Ubaitaba. A informação, no entanto, ainda não foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado e fará a remoção do corpo, que ainda não teve a identidade revelada. (Ubatã Notícias)

Homicida que estava de saidinha morre em confronto com a polícia em Apuarema

Um homem identificado apenas pelo Alcunha “Lucas” morreu nesta quinta-feira (11) na zona rural do município de Apuarema após entrar em confronto com policiais do CETO.
 De acordo com informações repassadas ao Jornalista Mateus Oliver, o resistente estava gozando do benefício de saidinha temporária devido a ser detento do Conjunto Penal de Jequié onde respondia por um homicídio cometido em 2018.
 A região onde aconteceu o combate, é conhecida como Serra dos Caetanos.
 Mesmo baleado, o criminoso foi conduzido às pressas ao hospital Geral Prado Valadares em Jequié mas não resistiu e foi a óbito.
 O corpo foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) e deve passar por necropsia e posteriormente liberado aos familiares.
Fonte: Blog Mateus Oliver Repórter

Anistia que livra siglas de multas de até R$ 23 bilhões passa na Câmara

Com o apoio de legendas que vão do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 11, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia. A PEC perdoa punições impostas a partidos que cometeram infrações nas prestações de contas, revoga a determinação de que negros devem receber verba eleitoral de forma proporcional ao número de candidatos, livra as siglas de sanções por outras irregularidades, assegura “imunidade tributária” às legendas e estabelece um refinanciamento de até 15 anos para o pagamento de dívidas.

A PEC passou com 344 votos sim, 89 votos não e quatro abstenções no primeiro turno, e com 338 votos sim, 83 votos não e quatro abstenções no segundo turno. Para entrar em vigor, a proposta agora precisa passar pelo Senado, onde é necessário o apoio de 49 dos 81 senadores, também em duas votações. Por ser uma emenda à Constituição, o texto não necessita da sanção do presidente Lula para ser promulgado.

Em nota conjunta divulgada ontem, mais de 30 organizações da sociedade civil classificaram como “inaceitável irresponsabilidade” do Congresso a aprovação da PEC.

A Transparência Partidária estima que a anistia pode chegar a cerca de R$ 23 bilhões, se contadas apenas a contas pendentes de julgamento entre 2018 e 2023. O diretor do grupo, Marcelo Issa, disse que o valor pode ser muito maior. “Não se trata apenas uma anistia financeira, mas de uma série de medidas que podem comprometer ainda mais a pouca credibilidade dos partidos políticos junto à sociedade”, afirmou.

A matéria foi aprovada ontem após sucessivos recuos da Câmara. Deputados estavam receosos do potencial desgaste. O relatório final nem sequer foi apreciado em comissão especial, passo anterior da votação em plenário. Na última tentativa, no início de julho, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), disse que apenas votaria a matéria com o apoio de todas as siglas. O PT tinha apresentado discordâncias a tópicos do texto.

Segundo líderes, a votação apenas aconteceria com a garantia de que o Senado apreciaria a PEC. A aprovação na Câmara indica que a anuência já foi dada. A expectativa é de que a proposta seja aprovada pelo Congresso a tempo de valer para as eleições de outubro.

A PEC propõe aos partidos um piso de 30% para o envio de recursos para candidaturas de negros. O texto, porém, abre brechas para que as siglas transfiram o valor para apenas um candidato, sem obedecer à proporcionalidade das candidaturas de políticos pretos. Os diretórios nacionais das legendas também vão poder escolher uma determinada região para a qual serão enviadas as verbas de campanha.

O piso mínimo valeria a partir das eleições municipais deste ano e deve ser seguido nos próximos pleitos. Em 2020, o TSE decidiu que a divisão dos recursos do fundo eleitoral e do tempo de propaganda eleitoral no rádio e TV deve ser proporcional ao total de candidatos pretos que o partido apresentar para a disputa. Ou seja, se 50% dos postulantes forem pretos, as siglas são obrigadas a mandar a mesma proporção das verbas para as campanhas deles. Na prática, essa determinação foi revogada.

A PEC estabelece que os partidos políticos estarão livres de pagar multas ou terem os fundos Partidário e eleitoral suspensos devido a prestações de contas realizadas antes da promulgação da emenda. “É garantido aos partidos políticos, seus institutos ou fundações, o uso de recursos do Fundo Partidário para o parcelamento de sanções e penalidades de multas eleitorais, outras sanções, débitos de natureza não eleitoral, devolução de recursos ao erário e devolução de recursos públicos ou privados imputados pela Justiça Eleitoral, inclusive os de origem não identificada, excetuados os recursos de fontes vedadas”, diz um trecho da PEC.

Essa anistia estabelece um prazo de até 15 anos para o pagamento de multas eleitorais, de cinco anos para obrigações previdenciárias e visa a anular todas as sanções de natureza tributária aplicadas aos partidos políticos, apontam as organizações ligadas à transparência partidária.

Ao todo, seriam mais de 232 mil prestações de contas atingidas. As fundações e os institutos ligados aos partidos também estão enquadrados na anistia proposta pela PEC.

Homem é preso após esfaqueiar colegas de trabalho na Ramarim em Jequié

Um homem esfaqueou no início da tarde desta quinta-feira (11) aproximadamente 03 pessoas dentro das dependências da empresa Ramarim em Jequié.
 Ainda não se sabe o que provocou a ira do agressor e as vítimas foram socorridas ao hospital Geral Prado Valadares por equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e toda confusão teria se iniciado na fila do almoço.
 Um dos feridos foi identificado como Wellington, que é supervisor em uma das áreas da empresa, os demais não tiveram suas identificações reveladas.
 A polícia militar ainda não se pronunciou sobre o caso mais funcionários da empresa afirmaram que o autor foi preso e conduzido a Delegacia Territorial de Jequié.

Deputados aprovam regulamentação da reforma e texto inclui medicamentos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) a proposta principal de regulamentação da reforma tributária. O texto inclui uma lista de mais de 300 medicamentos que vão ter imposto zero e, com isso, vão ficar mais baratos. Na lista estão medicamentos populares como losartana (usado para o tratamento de pressão alta), insulina (para o controle da diabetes), isotretinoína (para controle da acne), além de remédios para ansiedade, como Diazepan.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os impostos incluídos no valor dos medicamentos são: ICMS, IPI, contribuição para o PIS/Pasep e Cofins. No entanto, o ICMS é o com maior impacto, podendo ser de mais de 20% em alguns medicamentos. Além da isenção, o projeto ainda prevê imposto reduzido (correspondente a 40% da alíquota geral) para todos os outros medicamentos registrados na Anvisa ou produzidos por farmácias de manipulação.

A regulamentação ainda precisa ser votada na Câmara e no Senado e, depois, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até lá, o texto pode mudar e os descontos não começam a valer.

Operação investiga falsos advogados e contadores ligados a fraude em IR

A Receita Federal deflagrou mais uma fase da “Operação Alimentando”, nesta quinta-feira (11), na Bahia. Um mandado de busca e apreensão chegou a ser cumprido. O objetivo é atingir os mentores e quem teve participação na fraude ao Imposto de Renda, que começou a ser investigada em 2020.

Segundo a Receita, as declarações suspeitas foram transmitidas de forma centralizada, por meio de computadores, em tese, vinculados aos alvos desta operação que, de acordo com depoimentos de contribuintes, se apresentavam como advogado e contador.

Contrato de Coutinho com o Vasco tem cláusula milionária para dificultar investida do Flamengo

O contrato de Philippe Coutinho com o Vasco tem uma peculiaridade. O clube incluiu uma cláusula que visa dificultar qualquer investida do maior rival no jogador contratado por empréstimo do Aston Villa, da Inglaterra.

O responsável pela parte jurídica do negócio foi Alan Belaciano, advogado do direito desportivo e presidente da Assembleia Geral do Vasco. Foi ele quem fez constar a cláusula. Alan conduziu a negociação ao lado do presidente Pedrinho.

Não houve nada entre Flamengo e Coutinho recentemente, e o meia já deixou claro muitas vezes que, se voltasse ao Brasil, seria para jogar no Vasco. Compromisso que ele cumpriu ao assinar contrato de uma temporada com o clube que o revelou.

A intenção do Vasco é se resguardar e afastar os olhares do rival. Há uma confiança muito grande de que Coutinho terá destaque no futebol brasileiro. O meia teve bons momentos na Europa e com a camisa da seleção brasileira, que ele quer voltar a vestir. Aos 32 anos, o atleta tem como uma de suas metas a disputa da Copa do Mundo de 2026.