Segundo levantamento realizado pela Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), entidade que representa as instituições de ensino superior no Ministério da Educação (MEC), houve um aumento no número de estudantes indígenas de 374% entre os anos de 2011 e 2021. A informação foi divulgada, ontem, Dia dos Povos Indígenas. A Bahia também seguiu os passos do país na Universidade Federal da Bahia (Ufba) e na Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
Segundo dados da Uneb, houve um aumento de 30% no número de indígenas, enquanto a Ufba nota um aumento perceptivo dos alunos por causa dos programas de assistência estudantil. A Ufba implementou uma cota de vagas supranumerárias, além das direcionadas normalmente para os cursos, para os indígenas aldeados em 2004, no processo de início da política de cotas para negros, em que optou por acrescentar o grupo.
“Por entender ser um perfil populacional à margem dos processos seletivos, a Ufba auxilia em um movimento maior de inserção. Por causa de um desenho histórico de familiares e parentes presentes na universidade, mais estudantes estão ingressando ultimamente”, comenta a coordenadora de Ações Afirmativas, Educação e Diversidade da Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Proae), Juliana Marta.