O preço de imóveis novos e usados à venda no país subiu 5,66% no último ano, no período encerrado em março. Segundo o Índice FipeZAP, o reajuste ocorreu em 49 de 50 cidades monitoradas, incluindo as 16 capitais que integram o levantamento.
A alta é ligeiramente maior que a inflação acumulada nos mesmos doze meses, medida pelo IPCA/IBGE (4,63%).
Goiânia é a capital com o maior aumento (17,6%); seguida de Campo Grande (13,4%), Maceió (12,9%), Florianópolis (11,6%), Curitiba (11,6%), Recife (11,4%), João Pessoa (11,3%), Vitória (11,2%), Manaus (7,7%), e Belo Horizonte (7,2%).
Salvador ocupa a 11ª colocação dentre as metrópoles (6,4%), à frente de Fortaleza (6,3%), São Paulo (4,8%), Porto Alegre (2,6%), Rio de Janeiro (1,9%) e Brasília (0,06%).
O valor médio do metro quadrado calculado para as 50 cidades pesquisadas pelo FipeZAP é de R$ 8,4 mil. As cidades catarinenses de Balneário Camboriú e Itapema possuem o m² mais caro do Brasil, R$ 11,8 mil e R$ 11 mil, respectivamente. Na sequência vem São Paulo (R$ 10,3 mil) e Vitória (R$ 9,9 mil).
A capital baiana encontra-se na 33ª posição do ranking, com o preço médio do m² avaliado em R$ 5,6 mil. Com o valor médio do metro apurado em março na casa de R$ 7,9 mil, a Barra é o bairro mais valorizado de Salvador. Nos 12 meses encerrados em março a variação por lá ficou em 9,3%.
Os outros bairros com o metro quadrado mais caro na cidade são o Caminho das Árvores (R$ 7,4 mil), Pernambués (R$ 6,9 mil), Ondina (R$ 6,8 mil), Rio Vermelho (R$ 6,7 mil), Itaigara (R$ 6,1 mil), Pituba (R$ 6 mil), Graça (R$ 5,7 mil), Imbuí (R$ 5,6 mil) e Brotas (R$ 5,3 mil). Em Pernambués, a alta no preço nos últimos 12 meses até março é de 21%.