Durante o quarto bloco do debate com os candidatos a prefeitura de São Pauloa, na TV Cultura, o jornalista e candidato José Luiz Datena (PSDB) agrediu o empresário e também candidato, Pablo Marçal (PRTB) ao arremessar uma cadeira contra ele, após ser provocado. A confusão começou quando Marçal questionou Datena sobre quando ele desistiria da candidatura. O apresentador não respondeu à pergunta e declarou que não perdoaria o empresário pela acusação de assédio sexual feita anteriormente.

Marçal, então, provocou Datena: “O Brasil quer saber, São Paulo quer saber [quando ele iria desistir]. Você é um ‘arregão’. Atravessou o debate esses dias para me dar um tapa, que você queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso”. Após a provocação, Datena pegou uma cadeira, caminhou até Marçal e o agrediu, xingando-o de “Seu filho da p…”.

Diante da confusão, o mediador Leão Serva interrompeu rapidamente o debate, indo para os comerciais. Ao retornar, Serva informou que Datena havia sido expulso por infringir as regras. Marçal, por sua vez, saiu do local com a mão no peito e foi encaminhado ao Hospital Sírio Libanês, onde, segundo sua assessoria, recebeu atendimento devido a uma suspeita de fratura na costela.

O debate seguiu sem Datena e Marçal, com a participação dos outros candidatos: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo).

A tensão entre Datena e Marçal já havia começado no segundo bloco, quando Marçal questionou o tucano sobre um processo de assédio sexual que ele enfrentou. Marçal acusou Datena: “Os playboys da cidade de São Paulo não sabem o que eu vou falar agora, mas quem é da quebrada sabe. ‘Homem é homem, mulher é mulher, estuprador é diferente, né?’ Tem alguém aqui que é ‘jack’ [apelido de estuprador]. Que está aqui tirando onda, apoiando censura, mas é alguém que responde por assédio sexual. E essa pessoa ‘dá pena’”.

Datena se defendeu, afirmando que a polícia não encontrou provas contra ele, que o processo foi arquivado pelo Ministério Público e que a pessoa que o acusou se retratou publicamente. Ele ainda relatou que a situação afetou profundamente sua família, inclusive sua sogra, que teve três acidentes vasculares cerebrais, culminando em sua morte.

Este não foi o primeiro confronto entre os dois. No início do mês, durante um debate na TV Gazeta, Datena também tentou confrontar Marçal, mas foi interrompido pela mediadora.

Após o incidente na TV Cultura, a assessoria de Marçal informou que ele estava com suspeita de fratura na região torácica e dificuldade para respirar. “Infelizmente, Marçal precisou sair do debate às pressas, em uma ambulância, para receber cuidados médicos em caráter emergencial. É lamentável que o debate tenha continuado, mesmo sem a presença do candidato agredido”, diz a nota.

Expulso do debate, Datena declarou que Marçal “mereceu o que aconteceu”. O candidato tucano afirmou que não conseguiu controlar sua reação devido à lembrança da morte de sua sogra e que sentiu que Marçal merecia uma “reprimenda”.

O ex-vereador Altemar Carrilho de Castro, da cidade de Goianésia (GO), foi preso por estupro de vulnerável contra uma de suas sobrinhas. Ele foi condenado a 17 anos e 20 dias de prisão e estava foragido há 9 meses.

O processo contra o ex-vereador foi iniciado em 2011, quando a mãe da vítima registrou boletim de ocorrência contra o político, acusado de abusar da sobrinha por quatro anos, desde que ela tinha 10 até os 14. Segundo o UOL, o homem foi detido em uma fazenda no interior na quarta-feira (11).

A primeira condenação foi em outubro de 2013, mas ele recorreu da decisão em liberdade e ainda foi reeleito nas eleições seguintes. Castro foi derrotado em todas as instâncias e teve mandado de prisão expedido em dezembro de 2023, quando fugiu.

Segundo informações da Polícia Civil de Goiás, o político se entregou voluntariamente às autoridades, foi encaminhado à Unidade Prisional de Goianésia e está à disposição da Justiça. Ele deverá cumprir a pena inicialmente em regime fechado.

Altemar é casado e tem três filhos. Ele se elegeu vereador de Goianésia pela primeira vez em 2008 e assumiu a presidência da Câmara Municipal da cidade no biênio 2011/2012. Altemar foi reeleito nas eleições de 2012 e 2016, quando já havia sido denunciado e condenado, e voltou a assumir o comando da Câmara no biênio 2017/2018.

Um projeto de lei que visa instituir o Dia Nacional da Cerveja foi apresentado na última quarta-feira (11) pelo deputado federal Pedro Jr. (PL-TO). O dia seria comemorado na primeira sexta-feira de junho. Ainda em fase inicial, a proposta aguarda tramitação nas comissões da Câmara dos Deputados.

O deputado federal Pedro Jr. (PL-TO) apresentou, na última quarta-feira (11), um projeto de lei que visa instituir o Dia Nacional da Cerveja, a ser comemorado anualmente na primeira sexta-feira de junho. A proposta ainda está em fase inicial e aguarda tramitação nas comissões da Câmara dos Deputados.

Segundo o parlamentar, correligionário do ex-presidente Jair Bolsonaro, a criação da data é uma forma de reconhecer a importância da cerveja nas celebrações brasileiras. “É fundamental alçar ao nível de lei federal um dia para cultuarmos essa importante bebida presente em muitas das mais importantes comemorações brasileiras”, justificou Pedro Jr.

O deputado destacou que a escolha de uma sexta-feira para a comemoração foi intencional, para evitar que a data caia em dias como segunda-feira, o que, segundo ele, poderia diminuir o impacto da homenagem. “Qualquer dia específico poderia cair, por exemplo, em uma segunda-feira, o que poderia reduzir a importância da homenagem”, argumentou no texto do projeto.

A proposta foi enviada à Mesa Diretora da Câmara, mas ainda não recebeu designação de relator, sendo o próximo passo sua distribuição às comissões pertinentes para avaliação e debate.