O Brasil vive uma explosão de casos de dengue, segundo dados divulgados na quinta-feira (15) pelo Ministério da Saúde. Desde o início do ano, já foram registrados 532.921 prováveis casos e 90 mortes por dengue – sendo 2 na Bahia. Não há um medicamento específico para o tratamento da doença e o uso de substâncias equivocadas pode agravar o problema de saúde.
A dengue pode causar sintomas como dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, febre, enjoos, vômitos e manchas vermelhas, além de outros sintomas como sonolência, irritabilidade e confusão mental. Paracetamol e dipirona são indicados para amenizar os sintomas.
A doença é dividida em dois grupos: a dengue clássica e a hemorrágica, quando a infecção começa a destruir plaquetas responsáveis pela coagulação, e o paciente passa a ter sangramentos na gengiva ou nas fezes.
Segundo especialistas, os remédios disponíveis para amenizar os sintomas devem ser indicados por um médico, já que muitos deles, usados no dia a dia e vendidos sem a necessidade de prescrição médica nas farmácias, podem aumentar o risco de sangramento
- Aspirina e AAS: São medicações que têm efeito analgésico e antitérmico e ajudam no alívio de dores e da febre. No entanto, elas podem afetar a coagulação de pacientes com o vírus da dengue.
- Ibuprofeno e nimesulida: Integram a categoria chamada de anti-inflamatórios não esteroidais e também aumentam as chances de sangramento, mas não devem ser usados no tratamento dos sintomas da dengue.
- Prednisona e hidrocortisona: Medicamentos como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona são conhecidos como corticoides, e também são contraindicados em caso de dengue ou de suspeita da doença.
- Ivermectina: Esse medicamento é única e exclusivamente para combater vermes, não há nenhum estudo que mostre sua eficácia contra vírus. Ele não deve ser usado em nenhum caso a mais. (iBahia)