As mortes em decorrência do calor extremo podem aumentar quase cinco vezes nas próximas décadas. A informação foi publicada nesta quarta-feira (15) na revista The Lancet.
A pesquisa contou com a colaboração de 114 cientistas de 52 centros de pesquisa e agências da Organização das Nações Unidas (ONU) do mundo todo. Os especialistas internacionais alertam que sem ações para conter as alterações climáticas, a “saúde da humanidade corre grave risco”.
Com cerca de 1,1ºC de aquecimento, as pessoas já experimentaram, em média, cerca de 86 dias de temperaturas elevadas que ameaçam a saúde em 2018-2022.
No documento, os cientistas destacam que o calor é apenas um dos fatores climáticos que podem contribuir para o aumento da mortalidade. As doenças infecciosas transmitidas por mosquitos devem continuar em propagação. A transmissão da dengue, por exemplo, pode registrar alta de 36%. Além disso, as secas se tornarão mais comuns, e podem deixar milhões de pessoas em risco de morrer de fome. (Metro1)