A Justiça determinou o bloqueio de R$ 4 milhões nas contas do cantor Thiago Aquino, em meio a um processo de reconhecimento e formalização do fim de uma sociedade. A decisão foi proferida pela 7ª Vara de Feitos de Relação de Consumo Cível e Comerciais de Feira de Santana e divulgada na última terça-feira (18).
O pedido foi feito pelo ex-empresário do cantor, Igor Serra Preta, que alega ter gerido a carreira de Aquino desde o início e ter sido excluído dos negócios. Segundo a juíza Ivonete de Sousa Araújo, a sequência de mudanças na administração da carreira do cantor sugere um esquema para ocultar ganhos e dificultar possíveis ações judiciais.
Parceria inicial: Serra Preta afirma que começou a gerenciar a carreira de Aquino em 2011, mas o contrato formal só foi assinado em 2021, com divisão dos lucros entre três empresários.
Mudança de contrato: O acordo inicial foi rompido antes de completar um ano, e um novo modelo de parceria foi estabelecido, com Serra Preta administrando a carreira do cantor.
Criação de novas empresas: A gestão da carreira passou por várias mudanças, com a criação de diferentes empresas e redistribuição dos lucros. Em maio de 2024, Serra Preta foi notificado de sua exclusão dos negócios.
Bloqueio dos bens: Diante da suspeita de tentativa de ocultação de patrimônio, a Justiça determinou o bloqueio dos valores para garantir eventuais direitos do ex-empresário.
A decisão também prevê uma audiência de conciliação entre as partes, após a qual será aberto prazo para contestações. Nem Thiago Aquino e nem Serra Preta se pronunciaram sobre o caso até o momento.