O governador Jerônimo Rodrigues (PT) relatou a dificuldade para a abertura de novos concursos públicos na Bahia. De acordo com o gestor, o estado precisa respeitar limites constitucionais para a contratação de servidores públicos e cuidar das contas para não ter problemas de receita no futuro.
“Tem uma lei que estabelece que não se pode ultrapassar um percentual com mão de obra, com pessoal. A gente vai se mobilizando em função da área. Por exemplo, nós temos que ter professores concursados para garantir a qualidade da educação e nós assim fizemos”, justificou o governador no centésimo episódio do Projeto Prisma, do Bahia Notícias, que foi ao ar na segunda-feira (12).
Jerônimo também disse entender a cobrança daquelas pessoas que estão no cadastro de reservas e esperam a convocação para tomar posse no serviço público. Ele explicou a necessidade do cadastro de reserva, mas também pontuou que não há garantias de contratação para quem está na reserva.
“Quando precisamos de 50 [pessoas] a gente faz pra 100, para que fiquem outros 50 no cadastro de reserva. São vagas para reserva, ninguém disse que iria chamar, mas eu entendo, sei como funciona. Tanto nas redes sociais, quanto nas viagens pelo interior, o pessoal me cerca cobrando. Se eu pudesse, eu chamava logo, então eu tenho um estilo de aguardar o que a Fazenda me diz. Tenho que saber o quanto vai ter para pagar no ano que vem. Temos que fazer conta. Eu entendo as cobranças, são naturais, mas minha resposta também tem que ser entendida”, disse Jerônimo.
Por fim, o governador revelou que a gestão está avaliando a abertura de um edital para a área de saúde. “No caso da saúde está na nossa meta iniciar um estudo, mas ainda neste ano a gente define quais concursos faremos no ano que vem”, afirmou.