Jequié: Após decisão judicial, corpo de cigana é liberado 107 dias depois da chacina que matou seis pessoas da mesma família

O Instituto Médico Legal de Jequié liberou, depois de 107 dias do registro da chacina que deixou seis ciganos mortos o corpo de uma das vítimas, Suilan Cabral Barreto, 35 anos, que por questão documental permanecia no órgão desde à época do crime, ocorrido em 05 de outubro de 2023, em uma casa, no bairro Amaralina.

De acordo com informações policiais, na ocasião não teriam sido encontrados documentos com a vítima, o que impediu a liberação do corpo pelo IML que, enfim, liberou o cadáver para os familiares no último sábado (20), após decisão da Justiça, conforme processo 8006703-52.2023.8.05,0141, datado de em 17 de janeiro de 2024, expedido pela Juíza de direito da Comarca de Jequié, Roberta Barros Correia Brandao Cajado, que determinou a lavratura da certidão de óbito de Ana de Oliveira Cabral, 42 anos, natural de Valença/BA.

O corpo foi encaminhado pela família para sepultamento na cidade de Gandu, no baixo-sul baiano. No último dia (15) de janeiro, seis suspeitos de terem cometido a chacina foram identificados e estão com prisão decretada pela Justiça. A arma do crime, uma pistola calibre 9 mm, foi apreendida em uma região rural de Alagoinhas.

Segundo a SSP-BA, a arma passou por perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT), tendo a confirmação da utilização nos homicídios. A principal linha de investigação para a motivação dos crimes é a desavença entre famílias ciganas, que iniciou em 2017. As apurações continuam, com o objetivo de localizar e prender os foragidos.