O governo federal assinou, na última quinta-feira (11), um decreto que reajusta, em média, em 10,8% os valores da Bolsa Atleta. A decisão se dá em momento de destaque ao mundo do esporte, duas semanas antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Os valores foram atualizados conforme as seis categorias estabelecidas. São essas:
- Atleta de base: passou de R$ 370 para R$ 410;
- Estudantil: passou de R$ 370 para R$ 410;
- Atleta nacional: passou de R$ 925 para R$ 1.025;
- Atleta internacional: passou de R$ 1.850 para R$ 2.051,00;
- Atleta olímpico ou paralímpico: passou de R$ 3.100 para R$ 3.437;
- Atleta pódio: passou de R$ 5 mil a R$ 15 mil para de R$ 15 mil a R$ 16.629.
O benefício de patrocínio individual aos atletas é mantido pelo governo federal desde 2005. O valor é creditado na conta específica de cada atleta na Caixa Econômica Federal.
O objetivo é dar as condições mínimas para que eles possam se dedicar aos treinamentos e às competições.
Segundo o Ministério do Esporte, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, disputados em 2021, mais de 90% dos pódios do país tiveram a presença de atletas beneficiados pelo Bolsa Atleta.
A pasta aponta que não foram incluídos apenas os medalhistas de ouro do bicampeonato olímpico de futebol, porque o masculino não integra o benefício, e na medalha de prata no skate, da Rayssa Leal, por ela não ter idade suficiente para integrar o programa.
No caso dos Jogos Paralímpicos, a ligação entre os medalhistas e os repasses federais esteve em 94,4% dos pódios.
Fonte: CNN Brasil