A defesa da mulher que estava com um morto em um banco em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, rebateu a versão da polícia e disse que o idoso de 68 anos chegou vivo à agência. O caso aconteceu nesta terça-feira (16) e ganhou repercussão em todo o país. A mulher levou o idoso para o local e tentou retirar uma quantia de R$ 17 mil na agência bancária, que pertencia ao idoso.
A suspeita foi identificada como Erika de Souza Vieira Nunes. Ela foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. A mulher alegou ser sobrinha e cuidadora da vítima, que foi identificada como Paulo Roberto Braga.
Para conseguir sacar a quantia, a vítima teria que assinar um documento. No entanto, segundo o Serviço de Atendimento Móvel (SAMU), o idoso já estava morto no guichê.
“Os fatos não aconteceram como foram narrados. O senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo. Existem testemunhas que, no momento oportuno, também serão ouvidas. Ele começou a passar mal, e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Erika”, afirmou a advogada Ana Carla de Souza Correa.
O delegado Fábio Luiz, responsável pelo o caso, também confirmou a informação de que Paulo já estava sem vida quando Erika o levou à agência.