Ser jogador de futebol e atuar em grandes clubes do futebol brasileiro e mundial o sonho de muitos garotos Brasil afora, sonho que torna quase impossível quando se mora distante dos grandes centros e longe das principais praças esportivas.
Para alguns sonhadores a persistência, aliada a disciplina e apoio dos pais, pode gerar grandes frutos. Um exemplo, é o jequieense Guilherme Souza de apenas 13 anos.
Criado no bairro do Jequiezinho, Guilherme deu seus primeiros passos com bola brincando na praça do estacionamento do estádio Waldomiro Borges ao lado do seu pai, que também jogava futebol, de forma amadora, porém com muito talento, o que fez Guilherme despertar o interesse pelo esporte e galgar vôos maiores, longe de Jequié.
Após se destacar em algumas escolinhas da cidade, como por exemplo a do técnico Paulo Sales e AABB, jogando inclusive contra Bahia e Vitória em torneios de base na capital baiana, Guilherme foi levado pelo pai para São Paulo, passando por avaliações em alguns times , disputando campeonatos de base, sendo artilheiro ao lado de um atleta do Corinthians e também defendendo uma escolinha de Calheiros, em Salvador, ele já vem despertando interesse de vários clubes do Brasil.
Jogando de centroavante, com 1.70 de altura, quis o destino que o garoto de Jequié fosse parar no maior formador de talentos da bola dos últimos anos: o Palmeiras.
O verdão, que recentemente revelou a maior jóia recente do futebol mundial, Endrick, já formou também jogadores como Danilo, hoje na Inglaterra e Gabriel Veron, prepara também para as próximas temporadas William Estevão (que já desperta interesse de gigantes do futebol europeu) logo estará mostrando ao mundo um talento de Jequié, Guilherme.
A cidade sol vem se mostrando nos últimos tempos como uma das maiores exportadoras de talentos da bola.
Além de Guilherme do Palmeiras, outro promissor jogador vem se destacando no Cruzeiro de Minas Gerais: o jovem goleiro Maxuell (que por curiosidade também é do bairro Mandacaru e foi levado ao time mineiro pelo ex jogador Jacozinho) além de Robson Pila, diretor do projeto social Letras Craques.
Irlan Vieira