Cotas para pessoas trans no “Enem dos Concursos” vira caso de Justiça

Raphaely, Luisa e Sophia: as três amigas enfrentam dificuldades no dia a dia para serem aceitas em diversos espaços por serem travestis e buscam, por meio de concursos públicos, um emprego estável.

Com o objetivo de garantir a inclusão dessas pessoas, o Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação para que a União seja condenada a pagar indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 5 milhões, por não prever reserva de vagas para pessoas trans e travestis no Concurso Nacional Unificado, conhecido como “Enem dos Concursos”.

O MPF pede que o valor seja destinado à capacitação de gestores públicos e campanhas educativas sobre o mercado de trabalho e pessoas trans, além do custeio de cursos preparatórios para concursos públicos, direcionados a essa população.