Cerca de 2 mil projetos são classificados nos editais da Paulo Gustavo

O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, divulgou, nesta terça-feira, 5, um balanço do resultado preliminar da fase de classificação de propostas dos 26 editais da Paulo Gustavo Bahia. Esta é a primeira de quatro etapas do Cronograma de Seleção da PGBA.

Segundo o gestor, a pasta estava com uma estrutura para receber aproximadamente 6 mil propostas, no entanto, 9 mil projetos foram apresentados. Destes, cerca de 2 mil foram classificados. O secretário afirmou ainda, que na comparação com outros estados, a Bahia ficou atrás apenas de Pernambuco, com 12 mil propostas.

De acordo com o secretário, 48% dos recursos foram destinados para o Audiovisual e 52% foram para as outras linguagens (Fomento às Artes; Identidade e Saberes; Patrimônio; Livro, Leitura e Literatura; e Cultura em Toda a Bahia).

“Dentro dos classificados para o audiovisual, metade, 50% são de Salvador, 44,35% são de municípios do interior e 5,59% são da Região Metropolitana. Essa foi uma reivindicação dos municípios, então fizemos questão de fazer essa separação”, explicou Bruno Monteiro.

Conforme o gestor, destes números, 69,83% dos classificados são pessoas autodeclaradas como negras, 27,24% são de ampla concorrência e 2,93% de pessoas autodeclaradas indígenas.

Já nos editais das outras linguagens, 50% dos classificados são de Salvador, 41,66% do interior e cerca de 8% são da Região Metropolitana.

“Estamos falando em resultado preliminar, primeiro porque a distribuição das vagas e recursos inicialmente foi feita a partir do recurso original, que nós recebemos. Foram R$ 147 milhões para aplicação na Paulo Gustavo, destes, R$ 6 milhões foram usados para gestão da Lei. Estamos com R$ 141 milhões, mas o dinheiro rendeu, então temos o recurso de rendimento e o oriundo de municípios. Temos a possibilidade de fazer uma nova distribuição, por isso temos uma lista tão grande de suplentes, que tiveram a nota mínima mas, por conta da linha de corte, ficaram como suplentes. À medida que os recursos forem aumentando, vamos chamando os suplentes das mesmas categorias dos editais”, comentou.