O secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marcelo Werner detalhou nesta terça-feira, 23, a dinâmica de como as armas chegam nas guerras das facções da Bahia. De acordo com ele, o arsenal pesado é de origem estrangeira e importado para os grupos criminosos do Brasil.
A declaração foi feita após coletiva sobre o balanço das operações da SSP no primeiro trimestre de 2024, que apontou a prisão de 35 líderes de facções em diversos estados do Brasil, além de 19 fuzis, alguns de fabricação israelense.
“A gente tem realizado investigações pela Polícia Civil de investigação e tem feito também operações integradas com a Polícia Federal através da Ficco. A própria Polícia Federal, no ano passado, realizou a operação da Corvo, que interrompeu a rede internacional de tráfico de armas, que partia do Paraguai. E a gente vem intensificando ações com eles de investigação e, além disso, fortalecendo ações juntas com a Polícia Rodoviária Federal também, que tem a responsabilidade de fazer o policiamento ostensivo nas estradas”.