Quando abordado sobre a suposta pretensão de integrar a chapa majoritária de Jerônimo em 2026, o ex-deputado Ronaldo Carletto desconversa, ou nem conversa, mas o fato é que a julgar pelo número de prefeitos no quadro agora configurado, o Avante, o partido dele, foi o que mais cresceu.
Em 2020, o Avante elegeu quatro prefeitos, hoje tem 38, quase 10 vezes mais. Tirou a maior fatia do PP, partido a que ele pertencia e que antes do rompimento de João Leão, o vice-governador, hoje deputado federal, tinha 92 e hoje está com 70.
Fora disso, só o PSD do senador Otto Alencar cresceu. Tinha 109 prefeitos, hoje tem 111. O PT também, saiu de 32 para 36. Entre os 14 partidos que têm prefeitos, o Podemos pulou de 5 para 8 e o Solidariedade de 3 para 5. O Republicanos tinha 9 e ficou com os mesmos 9, o UB caiu de 38 para 37 e o PSB de 30 para 24, o que o partido atribui à saída de Marcelo Nilo.
No mundo político se diz que a vantagem de ter prefeito é que os deputados que ele apoia quase sempre são os mais votados, mas no caso em apreço, muito vão importar as urnas de outubro.
Se assim o é, claro que agora é só o começo do jogo, mas aliados de Carletto dizem que é muito bom começar bem. E citam que o Avante em 2022 elegeu apenas um deputado federal, o Sargento Isidório, e em 2026 jamais vai ficar nisso.
Também há a expectativa de que o MDB, que tinha 14 e hoje tem 13, vai crescer. E o PT diz que articulou a adesão de mais de 40 lideranças expressivas. Agora é esperar as urnas.