Uma comitiva do Exército de Brasília, no Distrito Federal, chegou a Barueri, na Grande São Paulo, neste final de semana, com o objetivo de colaborar com as investigações sobre o furto de 21 metralhadoras do quartel da cidade.
O órgão vai ouvir os cerca de 480 militares que seguem retidos no Arsenal de Guerra de Barueri desde terça-feira (10), quando uma inspeção interna apontou o sumiço das armas.
Segundo o G1, o general Achilles Furlan Neto, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), comanda as investigações juntamente com comandantes do Comando Militar Sudeste (CMSE), na capital paulista.
Apesar de toda a tropa da base de Barueri está “aquartelada”, o Exército não trata a medida como uma prisão. E informou que ela é necessária para tentar localizar e recuperar o armamento. Desapareceram 13 metralhadoras calibre .50, que podem derrubar até aeronaves, e oito metralhadoras calibre 7,62.
De acordo com o Instituto Sou da Paz, esse foi o maior desvio de armas de uma base do Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados por criminosos de um batalhão em Caçapava, interior de São Paulo.