Derrota de baianos na disputa por vagas no STJ é atribuída à nova fase da Faroeste

 

Juristas baianos atribuem à nova fase da Faroeste o fracasso dos candidatos do estado na disputa por três vagas recentemente abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) – duas pela classe dos magistrados, outra pelo chamado Quinto Constitucional, cota da advocacia nas cortes de segunda e terceira instâncias. A avaliação é que os ministros do STJ optaram por nomes de outros estados para compor a lista de concorrentes que será submetida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após seterem avisados da iminência de uma futura etapa do cerco contra a venda de sentenças no Judiciário da Bahia, batizada de Operação Patronos, deflagrada na última quinta-feira.

Ligação cruzada

A convicção se deve ao fato de que parte dos desembargadores baianos que concorriam às vagas era bastante próxima de colegas já afastados por suspeita de envolvimento com o esquema ou de novos alvos da Faroeste. Em especial, integrantes da cúpula do Tribunal de Justiça da Bahia e filhos destes que atuam como advogados.

Ele não!

Líderes de partidos da base aliada ao Palácio de Ondina estão decididos a se unir em torno de uma segunda chapa de viés governista na corrida pela prefeitura de Salvador em 2024, caso o PT insista em lançar o deputado estadual Robinson Almeida e empurrá-lo goela abaixo das demais legendas como único postulante apoiado pelo governo do estado. Até o momento, a alternativa em discussão tem o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) como protagonista, em dobradinha com um nome competitivo do grupo de siglas insatisfeitas que inclui, sobretudo, PSD e PSB.

‘Recruta Zero’

Executivos e pesos-pesados do empresariado nacional que tiveram oportunidade de um contato pessoal com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) relataram à coluna a surpresa com sua carência até mesmo de informações básicas sobre a economia do estado e das demandas para destravar os gargalos enfrentados atualmente pelo setor produtivo. Além, como ficou evidente nos quase nove meses dele no cargo, da completa falta de ideias e de planos voltados a estimular a atividade e o desenvolvimento da Bahia. Nas rodas de conversas com os pares, passaram a usar um apelido para se referir ao petista: “Zerônimo”.

Barril dobrado

Vereadores da bancada do União Brasil na Câmara de Salvador cogitam migrar para outro partido alinhado ao Palácio Thomé de Souza na sucessão do ano que vem. A hipótese foi baseada em cálculos sobre o número de votos necessários para renovar o mandato pelo União e da quantidade alta de quadros com musculatura no páreo. O que, de acordo com os cálculos prévios, dificultará a vida de quem ficou longe da tropa dos mais bem votados em 2020.

Quer casar?

O PSDB virou noiva cobiçada por vereadores da capital que desejam um novo casamento na próxima janela de troca partidárias, em março. O interesse se deve à entrada do presidente da Câmara, Carlos Muniz, no ninho tucano, onde é visto como potencial puxador de eleitos pelo PSDB.