Menos de um dia após o anúncio de que passaria a cobrar pelas transações via Pix às pessoas jurídicas a partir do dia 19 de julho, a Caixa Econômica comunicou nesta terça-feira (dia 20) que vai suspender a medida. A manutenção da gratuidade faz o banco ser o único entre os cinco maiores do país – Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa e Santander – a não praticar tarifa nessa modalidade.
A medida já é comum entre grandes bancos, inclusive em públicos, mas suas taxas e condições variam entre as instituições financeiras. Há, contudo, outras instituições e fintechs que não praticam a cobrança. Veja a seguir as condições em cada um deles:
Bancos e fintechs que cobram pelo Pix para Pessoa Jurídica
- Banco do Brasil:
Cobra R$ 2,90 a cada Pix saque e a cada Pix troco. Para recebimento via QR Code PIX, cobra 0,99% do valor por transação, sendo que o valor máximo é de R$ 140,00. Para transferência para outras instituições, cobra 0,99% do valor por transação, sendo que o valor mínimo é de R$ 1,00 e o valor máximo é de R$ 10,00. Não cobra para transferência e recebimento de Pix de BB para BB.
- Bradesco:
Cobra R$ 2,50 a cada Pix saque e a cada Pix troco. Para recebimento via QR Code PIX, cobra 1,40% do valor por transação, sendo que o valor mínimo é de R$ 0,90 e o valor máximo é de R$ 9,00. Para transferência para pagamento, cobra 1,40% do valor por transação, sendo que o valor mínimo é de R$ 1,65 e o valor máximo é de R$ 9,00.
- Santander:
Para recebimento de Pix via QR Code, cobra 6,54% do valor por transação, sendo que o valor mínimo é de R$ 0,90 e o valor máximo é de R$ 9,00. Para recebimento de Pix via Checkout ou GetNet, cobra 1,4% do valor recebido, sendo o mínimo de R$ 0,95. Para envio de pagamento, cobra 1,4% do valor da transação, sendo o mínimo R$ 1,75 e máximo R$ 9,60.
Bancos e fintechs que não cobram Pix para PJ
- Nubank
- Mercado Pago
- C6 Bank
- Cora
- Inter