Criado em 2020 para facilitar as transações bancárias e estimular a economia, o Pix tornou-se rapidamente a modalidade mais utilizada pelos brasileiros para transferências. De acordo com um estudo da ACI Worldwide em parceria com a GlobalData – “Prime Time for Real-Time Report” – divulgado pelo Banco Central – o País foi o segundo que mais utilizou pagamentos instantâneos, com 29,2 bilhões de transações via Pix em 2022.
Mas, como diz a expressão popular, “ladrão tem arte”, e, tão logo popularizou-se, a ferramenta passou a ser utilizada para aplicar golpes. No primeiro semestre do ano passado, o BC registrou 739.145 indícios de crimes envolvendo o modo de transferência, 2.818% a mais que em 2021. Este ano, especialistas apontam que a onda de violações segue crescendo.
As “ciladas” do Pix têm várias faces: links ilegítimos para cadastramento de chaves, comprovantes falsos para comprar ou solicitar reembolsos, agendamento de transferência, QR Code falso e o famoso robô do Pix, que promete, nas redes sociais, um valor até dez vezes maior do que o transferido pela vítima.