Um pastor de 41 anos, identificado como Gabriel Mills, foi preso durante uma audiência judicial em Kenosha, Wisconsin, após ser acusado de enviar “nudes” de uma fiel a partir do celular do marido dela. Mills, que atuava como pastor-auxiliar na Journey Church, foi demitido da megaigreja após a denúncia.
A queixa inicial foi apresentada por uma membro da igreja, que relatou que Mills acessou o celular de seu marido — um policial — durante uma reunião em sua casa, em 22 de setembro. Enquanto ajudava o marido da vítima a baixar um aplicativo, o pastor teria encontrado fotos íntimas e enviado-as para si mesmo.
Cerca de 10 minutos depois, a mulher procurou seus filhos e se deparou com Mills segurando o celular de forma a ocultar o conteúdo da tela. Ao ver uma de suas fotos, ela questionou o pastor sobre como ele havia conseguido aquelas imagens.
Após o registro da queixa, a polícia local investigou e encontrou evidências de que Mills utilizou o AirDrop, recurso de compartilhamento de fotos em iPhones, para transferir duas imagens explícitas do celular do marido para o dele.
O tenente Josh Hecker, do Departamento de Polícia de Kenosha, confirmou a prisão de Mills após uma nova audiência, destacando que um segundo reclamante se apresentou após a divulgação do caso. A polícia encontrou provas adicionais no telefone de Mills que corroboraram as alegações.
A primeira prisão do pastor ocorreu em 2 de outubro, quando sua fiança foi fixada em US$ 7,5 mil. Um homem, Don Taylor, pagou a fiança, mas Mills acabou novamente preso durante a audiência subsequente.
Em resposta às acusações, a Journey Church afirmou que os líderes da igreja estão cientes da investigação e estão cooperando com as autoridades. A situação continua a ser monitorada de perto, à medida que novos detalhes emergem.