Quase um quarto (24%), ou 19 milhões, das adolescentes em um relacionamento teriam passado por violência física ou sexual por parte de um parceiro íntimo até completarem 20 anos.
A prevalência variou muito entre países e regiões, ao longo da vida variando de 3% na Geórgia, no Leste Europeu, a 49% em Papua Nova Guiné, na Oceania. No Brasil, a prevalência média de violência variou entre 15 a 19% ao longo da vida, e 10 a 14% no último ano.
No geral, a prevalência foi maior em países e regiões de baixa renda e renda média baixa, em lugares onde há menos meninas no ensino secundário e onde as meninas têm direitos de propriedade legal e herança mais fracos em comparação com os homens.
A análise aponta ainda que o casamento infantil (abaixo dos 18 anos) aumenta significativamente os riscos, uma vez que as diferenças de idade entre os cônjuges criam desequilíbrios de poder, dependência econômica e isolamento social— todos os quais aumentam a probabilidade de abuso duradouro.