Um homem identificado pelo Jornalista Mateus Oliver como Marcelo Magalhães, pastor da Igreja Presbiteriana de Jequié, foi preso na manhã desta quarta-feira (03), em Jequié, sob suspeita de assédio sexual contra fiéis, pois o mesmo é classificado pela polícia como líder religioso e teria sido preso após a equipe da Delegacia da Mulher cumprir mandado de prisão preventiva em desfavor do mesmo.
A determinação para a sua prisão partiu da 1ª Vara Crime da Comarca de Jequié, após manifestação do Ministério Público e o homem foi apresentado na Delegacia Territorial, ficando à disposição da Justiça, enquadrado no arti. 216 do Código Penal, que define como ”o ato de constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo o agente da sua condição de ascendência inerente ao exercício de emprego, cargo ou função”.
Segundo a polícia, o autor usou da fé de varias servas fieis, como mecanismo coator de vulnerabilidade para persuadir as vítimas, mantendo culturalmente um status de autoridade e poder de influênciar as fiéis que destou do dever pastoral . Assim, o acusado se apoderou diversas vezes da superioridade inerente à sua função de pastor, autoridade máxima da igreja, para perverter a confiança entre suas fiéis, usando o poder persuasivo ao impor mecanismos cristão, para manipular mensagens de cunho sexual, carícias excessivas, elogios impróprios, relatos de sonhos eróticos, além de provocar outros atos de inconveniência em público para as servas.
Por fim, o constrangimento tomou proporções agravadoras dentro da igreja, enaltecendo as raízes do machismo estrutural, silenciando mulheres (constrangidas e envergonhadas), mantendo-se privilégios de um representante que usou da hierarquia religiosa para saciar seus desejos sexuais, tendo 07 vitimas procurado a DEAM para denunciar o Assedio.
A investigação policial culminou com a instrução processual, restando clara manete comprovado o crime que atenta contra a dignidade sexual cometida pelo líder religioso, que causou efeitos devastadores, tanto emocional, espiritual, repercutindo na visa social , sendo remetido a Justiça, e todas as intuições, se manifestaram no sentido de reafirmar a repraslia social, para o que o delito não volte a ocorrer, com a expedição do Mandado de Prisão preventiva.
Fonte: Mateus Oliver/Amarelinho Notícias