O Atlas da Violência 2024, divulgado nesta terça-feira, 18, apontou que a Bahia tem sete das dez cidades mais violentas do país. Sendo as cinco primeiras localizadas no interior do estado e são: Antônio de Jesus, Jequié, Simões Filho, Camaçari e Juazeiro. Em 9º lugar está Salvador, que é seguida por Feira de Santana, em 10º. Os dados são referentes a 2022 e foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, participou de coletiva, também nesta terça-feira, 18, no Centro de Operações e Inteligência (COI), no CAB, para apresentar o Balanço Parcial da Operação Unum Corpus da Polícia Civil, deflagrada em todo a Bahia. Na ocasião, o secretário rebateu os dados do Atlas e apontou que, desde 2023, o estado tem apresentado redução na mancha criminal.
“A gente respeita todo trabalho estatístico realizado. Temos feito o nosso trabalho estatístico aqui, fizemos ano passado um evento novo chamado “(RE) Alinhando Dados”, onde chamamos todos os institutos para apresentar a forma da coleta de dados. A gente não esconde dados, diferente de outros estados que temos ciência. O atlas traz dados de 2022. Posso trazer informações de 2023 e 2024. Em 2023 tivemos o aumento do número de policiais, aumento na apreensão do número de armas, aumento no número de pessoas presas e 56 fuzis apreendidos. Naquele ano, acabamos com diminuição em todos os índices criminais”, disse em coletiva nesta terça-feira, 18.
Ainda de acordo com o secretário, as taxas de redução permanecem no atual ano. “Em 2024, seguimos nessa mesma linha, apresenta mais de 700 policiais civis na instituição, temos quatro cursos de formação de nossas forças e continuamos diminuindo esses números. Hoje temos a operação com foco na diminuição de crimes contra a vida e demonstra o fortalecimento da polícia judiciária”, defendeu.
Balanço Parcial da Operação Unum Corpus
Mais de 270 pessoas já estão presas na 13ª Fase da Operação Unum Corpus. Entre as prisões, 95 foram de acusados de crimes contra a vida, 64 por tráfico e 63 por crimes contra o patrimônio. Mais de 174 quilos de drogas foram apreendidos.