A família do adolescente Felipe Santos Rodrigues, de 16 anos, denunciou a má qualidade do caixão adquirido para ele pela empresa Pax Nacional, após uma parte dele quebrar durante o enterro hoje pela manhã. No momento mais doloroso da cerimônia, ao jogar a terra na cova, o incidente ocorreu, causando revolta entre os presentes. Fabrine, tia de Felipe, expressou a indignação da família, classificando o episódio como uma falta de respeito e lamentando a ausência de paz mesmo em uma ocasião tão triste.
Felipe, que foi estudante e residente no bairro Irmã Dulce, veio a óbito devido a complicações cardíacas durante uma cirurgia. Filho de Aline de Jesus e Ricardo Santos, Felipe era estudante do Colégio Ângelo Jaqueira. Ele enfrentava problemas no coração há três meses e foi internado no dia 16 de abril, permanecendo hospitalizado por quatro dias antes de falecer ontem.
O enterro, que foi concluído, deveria ser um momento de despedida e reflexão, foi marcado pela dor e pela indignação, deixando familiares e amigos ainda mais abalados.
Em resposta ao incidente, a Pax Nacional emitiu uma nota de esclarecimento destacando que a danificação da urna durante o sepultamento no cemitério Jardim da Saudade II ocorreu devido ao inadequado manuseio e preparação da terra por terceiros não vinculados à empresa. A empresa informou que seu colaborador presente no local tomou as providências imediatas para a substituição da urna e a retomada do sepultamento. A Pax Nacional lamentou profundamente o ocorrido, reiterando seu compromisso com a qualidade e excelência dos seus serviços, além de prestar solidariedade e assistência aos familiares envolvidos.
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