Só na primeira metade março, os brasileiros mandaram para os cofres de municípios, estados e União nada menos que 151 bilhões de reais.
No ano passado, nesta mesma época, a arrecadação foi bem menor, de 132 bilhões.
Os números são do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo.
O crescimento já tinha ficado claro no último dia cinco, quando o país atingiu a marca de um trilhão de reais pagos em impostos em 2024.
No ano passado, ela foi alcançada 21 dias depois.
Entre os motivos para o avanço estariam o aumento dos preços de alguns produtos e o crescimento da economia, já que, quando as pessoas consomem mais, a arrecadação acompanha.
Mas também pesam: a alta de certos impostos, como a reajuste do ICMS sobre a gasolina e o diesel; e a volta de tributos sobre os combustíveis que estavam suspensos.
Os responsáveis pelo levantamento, porém, acreditam que o ritmo de crescimento da arrecadação vai perder força ao longo do ano.
Seja por um crescimento econômico também menor ou pelo maior controle da inflação.