Além de Ipiaú, outros sete municípios baianos também receberam o reforço do fumacê no combate ao Aedes aegypti, Salvador, Piripá, Encruzilhada, Bonito, Feira de Santana, Jacaraci e Juazeiro.
No período de 1º de janeiro a 10 de fevereiro de 2024, a Bahia registrou 7.355 casos de dengue, um incremento de 4,8% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Atualmente, 23 municípios se encontram em epidemia.
A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, explica que, para que o uso do fumacê seja iniciado, o município precisa preencher uma série de critérios técnicos e epidemiológicos a fim de assegurar a efetividade da ação.
“O uso de fumacê é feito em áreas onde há uma alta infestação de mosquitos ou um surto de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mas é preciso destacar que, antes de recorrer ao fumacê, outros métodos de controle de vetores, como eliminação de criadouros, tratamento larvicida e educação da comunidade, devem ser avaliados ou utilizados. O fumacê é o que chamamos de último método a ser utilizado, recorremos a ele quando os outros métodos de controle não são suficientemente eficazes ou viáveis”, destaca.
Para a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, municípios e a própria população precisam auxiliar no combate ao mosquito. “A grande maioria dos criadouros está dentro das casas. Não podemos deixar acumular água em recipientes como garrafas, pneus e pratos usados para plantas. Outra medida essencial é cobrir as caixas de água”, lembra.
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Amarelinho Notícias