Polêmica e incertezas no caso da jovem Ana Luiza Rangel Silva, de apenas 18 anos, que morreu na última segunda-feira (12), no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna. (Relembre aqui).
À princípio, e de acordo com o atestado de óbito emitido pelo Hospital, a causa da morte teria sido “coagulação intravascular disseminada, febre hemorrágica SEC dengue”.
No entanto, a mãe da jovem, Diana Pereira Rangel, contesta peremptoriamente a causa do falecimento, especialmente após resultados negativos acerca da doença nos exames de Ana Luiza.
Diana, antes mesmo dos resultados, não acreditava em caso de dengue, já que a filha não apresentava sintomas dessa enfermidade. Ela concedeu entrevista à TV Cabrália, afiliada da TV Record em Itabuna.
O histórico do caso, relatado pela mãe, é de angústia e incertezas. Desde a quarta-feira (07), quando estiveram na Unidade de Pronto Atendimento, até o domingo (11), os médicos não conseguiram chegar a um diagnóstico para o caso da jovem.
Entre idas e vindas nesse intervalo, ainda de acordo com os relatos da mãe, houve demora exacerbada para realização de Raio X, enquanto o quadro de dores de Ana Luiza só piorava, a ponto de ter sido medicada com morfina.
Quando não mais sabiam o que fazer, encaminharam-na em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), para o Hospital de Base.
Diana acompanhou Ana Luiza no trajeto e foi a última vez ela pôde ver a filha com vida. Ana Luiza deu entrada e foi direto para a chamada Sala Vermelha. Diana foi aconselhada a ter paciência e orientada a ir pra casa. Horas depois recebeu contato do Hospital, que informava a morte de sua filha.
Diana decidiu que acionará a Justiça para esclarecer o que realmente houve com Ana Luiza. Familiares, amigos e a sociedade em geral esperam que autoridades municipais e estaduais da área de Saúde intervenham no caso, em favor da verdade acerca do ocorrido.