Na véspera de Natal, o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, conhecido também como “Zinho”, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, foi detido neste domingo (24). A detenção foi consequência de “tratativas entre os patronos” do criminoso, da Polícia Federal e da recém recriada Secretaria de Segurança Pública.
O indivíduo estava foragido até então, mas se entregou na delegacia, situada na Superintendência da PF carioca, no fim da tarde. Depois da etapa dos exames de corpo de delito no instituto Médico-Legal, Zinho teve como destino o presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte.
A estratégia de se entregar é entendida pela corporação como uma tentativa de manter os negócios e reduzir os danos. Isso porque, anteriormente, a apreensão de documentos e telefones na casa da deputada Lucinha, apelidada de “Madrinha”, pelo chefe da maior milícia do Rio foi considerada uma derrota para a quadrilha.
Técnica de defesa
Técnica de defesa A advogada de Zinho acionou a PF para negociar a entrega do miliciano, após tomar conhecimento da operação de busca e apreensão na casa de Lucinha. Ele estava no radar da polícia desde 2018.
Por meio das redes sociais, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, também vibrou com a prisão no decorrer da noite, por meio do X (antigo Twitter). “Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho”, citou na publicação.