Com as ondas de calor e a falta de chuvas que afetaram diversos estados do Brasil nos últimos meses, a conta de luz dos brasileiros deve ficar ainda mais cara, segundo apontam dados da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace).
O cenário também fez com que a busca por ar-condicionado aumentasse. Boa parte do consumo é atendido pela geração de fontes renováveis, como a hidrelétrica, atualmente com reservatórios quase cheios, por isso, o uso pode pesar um pouco no bolso do consumidor na hora do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) repassar os impactos climáticos.
Segundo o ONS, as cargas para o mês de dezembro devem avançar ante o mesmo período de 2022. As taxas de crescimento indicam principalmente o Nordeste, com aumento de 15,2%, o Sul, com 14,85 e o Sudeste/Centro-Oeste, com 12,5%.
Em 2024, o Brasil deve registrar um crescimento de 3,5% da carga de energia, segundo previsão conjunta elaborada pelo ONS, com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).