O sudoeste baiano enfrenta uma das maiores secas registradas nas últimas décadas, impactando severamente produtores, comerciantes e toda a população. Mesmo com previsões de chuvas para os próximos dias, especialistas alertam que o volume será insuficiente para aliviar o sofrimento da região, incluindo o Vale do Paramirim e Sertão Produtivo.
Carcaças de animais já são visíveis às margens da rodovia em Oliveira dos Brejinhos, Caetité, Igaporã e diversos outros municípios, refletindo a tragédia do cenário de devastação e mortes de animais com sede. Produtores rurais enfrentam prejuízos significativos, esgotando pastos, desvalorizando o comércio bovino e enfrentando a escassez de alimento.
A falta de chuvas levou à exaustão das reservas de palmas e outros alimentos nas propriedades, levando criadores a doar parte do rebanho. Muitos municípios já decretaram situação de emergência, enquanto grupos de fiéis realizam novenas e orações pelo céu. A irregularidade das chuvas compromete não apenas a produção agrícola, mas também a reposição de abates e fornecimento de carnes para o próximo ano. A região clama por soluções emergenciais diante da gravidade da situação.