Um padrasto foi condenado a 20 anos, um mês e dez dias de prisão pelo estupro de vulnerável cometido de maneira continuada contra a própria enteada, em Monte Santo, na Bahia. A decisão foi do Tribunal do Júri, no último dia 7. A pena foi agravada pelo fato da vítima estar sob proteção imediata do réu quando o crime aconteceu. Ele também foi condenado pelo crime de ameaça.
Segundo a denúncia, sustentada pelo promotor de Justiça Marcelo Cerqueira César, o crime veio à tona em abril de 2022, quando se descobriu que a vítima estava grávida de seis meses do padrasto. Ao Conselho Tutelar, ela contou que os abusos começaram quando tinha apenas 12 anos. O agressor a ameaçava e dizia que ela seria expulsa de casa se revelasse a situação para a mãe.
A denúncia diz que quando soube do caso, a mãe da vítima encerrou o relacionamento com o réu, que passou então a ameaçar as duas. Isso gerou sua prisão preventiva.