Em nota nesta terça-feira (24), o Exército afirmou que decidiu liberar os últimos quarenta militares que continuavam aquartelados no Arsenal de Guerra de São Paulo em Barueri, na região metropolitana da capital, após o furto de 21 metralhadoras. Entre os militares que foram liberados estão inclusos os sete suspeitos de terem participado diretamente do furto e os 20 militares que respondem por transgressão disciplinar e que podem ser punidos por omissão. Desde o dia 10 de outubro todos os 480 militares de todas as patentes ficaram impedidos de saírem da base. Os militares suspeitos de participação direta podem responder por furto, peculato, receptação, desaparecimento, consunção ou extravio. Já os investigados por negligência, podem ser punidos com advertência, impedimento disciplinar, repreensão, detenção e prisão por até 30 dias. Na última quinta-feira (19), o Comando Militar do Sudeste informou a demissão do diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista.